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Um pódio para o Brasil…na matemática

O estudante Pedro Sponchiado, de 17 anos, quebra o jejum de ouros do país na Olimpíada Internacional de Matemática, na Romênia

Por Jana Sampaio
13 jul 2018, 19h07

A Olimpíada Internacional de Matemática, conhecida como IMO, a sigla em inglês, reúne geninhos da disciplina desde 1959, quando estreou na Romênia. O embate é duro: as questões requerem alta capacidade de abstração, raciocínio lógico e treino, muito treino para manter a concentração e resolver a prova com organização, criatividade e método. Nada que lembre a matemática da escola. A primeira participação do Brasil em uma IMO ocorreu em 1979 e, de lá para cá, o país acumulou dez medalhas de ouro. A última delas veio nesta 59ª edição, realizada de novo na Romênia, tradicional celeiro de cérebros para a matemática. Havia seis anos que os brasileiros não recebiam a medalha dourada.

Com ela, mais quatro de bronzes e uma menção honrosa, o Brasil ficou na 28ª posição entre 107 países — uma subida de nível em relação à competição de 2017, em que terminou em 37o lugar. O dono do feito é o estudante Pedro Lucas Lanaro Sponchiado, de 17 anos. Ele marcou 35 dos 42 pontos possíveis, fruto de uma rotina de estudos que o manteve absorvido pela matemática desde o 1o ano do ensino médio. “Estudava seis horas por dia”, diz. “Os professores têm aperfeiçoado o treinamento a cada ano, inclusive com a presença de especialistas estrangeiros neste tipo de competição”, explica Régis Prado Barbosa, líder da delegação brasileira, do Colégio Etapa, em São Paulo, que treinou quatro dos seis jovens participantes.

O interesse de Pedro por matemática já levou o rapaz para muitos lugares. Além de competir na Romênia, Argentina e Cabo Verde, o paulista trocou a cidade natal, Santa Cruz do Rio Pardo, no interior do estado, pela capital, a mais de 340 quilômetros de distância. “Mudei de escola no 1º ano do ensino médio para me preparar melhor para as competições e ter mais condições de passar em uma boa universidade nos Estados Unidos”, conta Pedro, a quem não falta ambição: ele pretende estudar matemática ou ciências da computação na Universidade de Princeton ou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

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