Prova de humanas do Enem privilegiou questões do cotidiano
Para professores do curso Anglo, questões estavam mais fáceis e contemporâneas em história e sociologia, mas mais complexas em filosofia
A prova de ciências humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018, uma das três realizadas neste domingo por estudantes de todo o Brasil, assim como a de linguagens e códigos e a redação, teve, como de praxe, noventa questões, que contemplam as disciplinas de história, geografia, filosofia e sociologia.
Na avaliação dos professores do Anglo Vestibulares, instituição de ensino parceira de VEJA na correção e cobertura das provas, as questões se aproximaram de temas do cotidiano, sobretudo em sociologia, em que estes tiveram amplo predomínio em comparação com as teorias políticas, mais comuns a outros vestibulares. Temas como democracia, machismo, globalização e redes sociais foram citados.
“É uma tendência do Enem trazer assuntos que não estão nos livros didáticos, mas no nosso cotidiano e cultura”, afirmou Jucenir Rocha, professor de sociologia do curso pré-vestibular. Já as questões de história, que costumam ser “cabeludas”, nas palavras de Gian Dorigo, que leciona essa disciplina e também filosofia no Anglo, estavam tranquilas.
“As perguntas não eram ambíguas ou polêmicas e não tinham alternativas que deixassem dúvida na hora de responder”, conta, dizendo que considerou a prova da matéria fácil, algo que não sentiu com as questões de filosofia. “Eram apenas seis questões, mas bem complexas. Os textos eram árduos, difíceis para o entendimento de um aluno do ensino médio”, comentou.
A publicação oficial dos gabaritos e cadernos de questões deve ser feita apenas em 14 de novembro, no site do Inep. Por isso, os professores do Anglo Vestibulares realizam em parceria com VEJA a correção e divulgação de um gabarito extraoficial.
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