Uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half mostra que a diferença de remuneração entre homens e mulheres não ocorre por falta de negociação das profissionais brasileiras. Segundo o estudo, 66% dos diretores de recursos humanos no Brasil acreditam que as mulheres apresentam maior disposição que os homens na hora de negociar a remuneração.
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Feita em doze países, a pesquisa considerou as negociações de remuneração durante o processo seletivo e também em conversas de desempenho ou promoção. “Em geral, as mulheres conduzem as negociações com mais cautela e paciência, mas sem deixar de lado a firmeza em seus objetivos. Elas analisam com mais cuidado as possibilidades, os desdobramentos e as repercussões das situações”, explica Lucas Nogueira, gerente de divisão da Robert Half.
No ranking mundial, a Nova Zelândia, é o país onde as mulheres mais negociam o salário, segundo a percepção dos diretores de RH (é o que pensam 73% deles). O Brasil aparece em 3º colocado, logo atrás da Austrália, que teve 67% dos diretores de RH dizendo o mesmo sobre as suas profissionais. O índice mais baixo é apresentado pelos Emirados Árabes, onde apenas 29% dos diretores afirmaram que as mulheres apresentam maior disposição na hora de negociar a remuneração.
(Da redação)