Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mais de 60% das cidades têm baixo índice de desenvolvimento em educação

Apenas cinco cidades obtiveram notas "muito altas". Ciclo final é o maior gargalo

Por Da Redação
29 jul 2013, 18h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mais de 60% dos 5.566 municípios brasileiros apresentam índices de desenvolvimento em educação considerados ‘baixo’ ou ‘muito baixo’, de acordo com dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Na outra ponta, apenas cinco cidades são enquadradas com desempenho educacional ‘muito alto’.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    IDHM no Brasil avança 47,5% em 20 anos

    O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é calculado com base em três indicadores: renda, educação e longevidade. Educação foi o que apresentou o pior desempenho, com taxa média de 0,637. Renda e longevidade alcançaram, respectivamente, índices de 0,739 (‘alto’) e 0,816 (‘muito alto’). A pontuação geral do Brasil foi de 0,727 (dentro da faixa considerado ‘alta’).

    Publicidade

    O IDHM é dividido em cinco faixas: de zero a 0,499 (‘muito baixa’); de 0,500 a 0,599 (‘baixa’); de 0,600 a 0,699 (‘média’); de 0,700 a 0,799 (‘alta’) e, por fim, de 800 até um (‘muito alta’).

    Para compor o IDHM de educação, a Pnud considera o nível de escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem, ou seja, o porcentual de estudantes que estão na série adequada à sua faixa etária.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Com 0,207 ponto, o município de Melgaço, no Pará, obteve o pior índice. Na cidade, apenas 58,7% das crianças de 5 e 6 anos estão matriculas na escola. Nos anos finais da escolarização básica, a situação é ainda pior: menos de 6% dos jovens de 18 a 20 anos concluíram o ensino médio.

    O município, no entanto, não é um caso isolado: mais de uma em cada quatro cidades do país têm pontuação ‘muito baixa’. Outras 36,1% estão na faixa tida como ‘baixa’.

    Publicidade

    Os cinco destaques do ranking, com desempenho superior a 800, foram os municípios de Águas de São Pedro (SP), São Caetano do Sul e Santos (SP), Vitória e Florianópolis.

    Menos pior – Apesar de ser o componente com o pior desempenho do IDHM, a educação foi o que registrou o maior avanço nos últimos vinte anos. O índice saiu de um patamar de 0,279, em 1991, para 0,637, em 2010, um crescimento de 128%.

    Publicidade

    Em 20 anos, houve evolução da proporção de adultos com ensino fundamental concluído, de 30,1% para 54,9%. A porcentagem de crianças de 5 a 6 anos na escola, por sua vez, saltou de 37,3% para 91,1%. A quantidade de jovens de 11 a 13 anos nas séries finais do ensino fundamental alcançou 84,9% – era de 36,8% em 1991.

    Continua após a publicidade

    O maior gargalo continua no ciclo final da educação básica: a porcentagem de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo passou de 13%, em 1991, para 41%.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Leia também:

    Publicidade

    Ler, escrever e fazer contas são mistérios para maioria dos alunos do ensino fundamental

    Com mais dinheiro, educação decepciona

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.