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Escolas de tempo integral terão novo currículo

Objetivo é fortalecer aprendizado de língua portuguesa e matemática. Disciplinas eletivas, como educação financeira, poderão ser lecionadas

Por Da Redação
23 jan 2013, 16h23

As escolas de ensino fundamental de tempo integral do estado de São Paulo sofrerão reformulação curricular em 2013. O objetivo, segundo a Secretaria de Educação, é fortalecer o aprendizado de língua portuguesa e matemática e possibilitar que as disciplinas diversificadas possam ser escolhidas pelas escolas. Entram oficinas como educação financeira e sexualidade e saem, por exemplo, filosofia e empreendedorismo social.

As mudanças serão implantadas na volta às aulas nas 297 escolas que já estavam no programa e não migraram para o novo modelo estadual de ensino integral, criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o ciclo 2 do fundamental a partir deste ano.

As escolas de ensino integral foram criadas em 2006 na gestão anterior do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e sofreram uma série de críticas ao longo dos anos. Ainda hoje há casos de falta de material e inadequação de prédios, transtornos que eram mais graves quando o projeto foi iniciado. Na época, o governo estadual implementou de uma só vez o modelo em 500 escolas. Algumas reclamações chegaram à Justiça, com a suspensão do programa em algumas escolas.

No modelo anterior ao que entra em vigor neste ano, o currículo era separado entre as disciplinas básicas e as oficinas, oferecidas sempre no contraturno. A nova diretriz, publicada no sábado no Diário Oficial do Estado, prevê uma integração maior estre as modalidades. “A orientação é que as escolas busquem, sempre que possível, diversificar a matriz curricular”, afirma a secretaria.

A partir de agora serão obrigatórias as chamadas atividades complementares. Nos ciclos 1 (de 1.º ao 5.º ano) e 2 (de 6.º ao 9.º ano), estão previstas hora da leitura, produção de texto e experiências matemáticas. Língua estrangeira também é obrigatória, estando classificada como “oficina” no anos iniciais e vinculada às atividades complementares no ciclo 2. Nos anos finais, também serão obrigatórias oficinas de orientação de estudos.

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O novo currículo define outros dez temas para as oficinas curriculares, que podem ser obrigatórias ou eletivas, de acordo com o que vai definir a escola. As oficinas vão de atividades artísticas e esportivas, que já eram previstas anteriormente, às novas educação financeira, para o trânsito, étnico-raciais, direitos humanos e até sexualidade. Nos anos iniciais, as escolas deverão ter pelo menos oito das dez oficinas e nos finais, pelo menos seis.

Para dar aulas nas oficinas mais específicas, o estado informou que a reformulação curricular prevê uma descrição detalhada do profissional que atuará em cada oficina. “Há professores já formados e outros que deverão passar por formação”, diz a secretaria. A pasta afirma que tem capacidade de atender a necessidade de quantidade de professores, mas pondera. “É preciso aguardar a conclusão da atribuição de aulas para verificar se haverá necessidade de contratação.”

(Com Estadão Conteúdo)

Nota da redação: artigo publicado na terça-feira pelo Estadão Conteúdo a respeito da reforma curricular das escolas estaduais paulistas de tempo integral continha uma incorreção. Ao contrário do que o texto afirmava, a nova diretriz não acaba com o ensino de história, geografia e ciências nos três primeiros anos do ciclo 1. As disciplinas já não constavam da grade nos últimos anos.

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