O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o prejuízo com o vazamento da prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) será de 30% do valor total do contrato, que custou 116 milhões de reais. Assim, o prejuízo será de cerca de 34 milhões de reais – valor apenas das impressões. Segundo o ministro, esse contrato será avaliado para ver se há falha de segurança e determinar a responsabilidade dos custos adicionais que o vazamento das provas provocou.
Haddad informou que integrantes do consórcio Consultec, responsável pela realização da prova, terão uma reunião com integrantes do Ministério e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para tentar identificar as falhas no sistema de segurança que permitiram o vazamento da prova do exame, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o ministro, integrantes do consórcio já estavam a caminho de Brasília na tarde desta quinta-feira. O ministro disse que, por enquanto, não há uma decisão sobre manter ou não a gráfica onde a prova foi impressa para a nova versão do exame, cujo teor começa a ser preparado já a partir desta quinta.
Haddad informou que a nova prova deve ocorrer em novembro e a expectativa é de que possa ser usada no processo de seleção para as universidades federais.
A prova, que deveria ser realizada neste fim de semana, já tinha sido impressa e já estava sendo distribuída na região Norte do país.