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Cresce número de adolescentes fora da escola

Na comparação entre 2009 e 2011, há 243.000 jovens a mais sem estudo, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)

Por Da Redação
21 set 2012, 15h43
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  • Entre 2009 e 2011, aumentou em 243.000 o número de jovens com idades entre 15 e 17 anos que estão fora da escola, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2009, 14,8% (1.479.000) dos adolescentes do país não estudavam; dois anos depois, o percentual chegou a 16,3% (1.722.000). Para especialistas, isso se deve a fatores como a baixa qualidade do ensino médio e a atração exercida pelo mercado de trabalho nessa faixa etária.

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    Entre as crianças de 6 a 14 anos, a taxa de escolarização teve um aumento de 0,6 ponto percentual, passando de 97,6% para 98,2% no mesmo período. O IBGE aponta que, nos anos analisados, houve aumento do nível de instrução entre as pessoas com 25 anos ou mais. A proporção de brasileiros com ensino fundamental completo subiu de 8,8% para 10%. No caso do ensino médio, a taxa avançou de 23% para 24,5%; no ciclo superior, de 10,6% para 11,5%. Na distribuição por gênero, a média de anos de estudo entre as mulheres ficou em 7,5 em 2011, enquanto entre os homens atingiu 7,1.

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    IBGE - nível de escolaridade
    IBGE – nível de escolaridade (VEJA)

    A taxa de analfabetismo entre as pessoas com 15 anos ou mais caiu de 9,7% para 8,6%. Ainda assim, o número é alarmante: 12,9 milhões. Como era de se esperar, a diferença entre regiões é gritante, e o Nordeste concentra mais da metade (52,7%) do total de analfabetos. Apesar das quedas sucessivas nos últimos anos, a região ainda apresenta uma taxa que atingiu quase o dobro da média nacional (16,9%): no grupo das pessoas com 50 anos ou mais no Nordeste, mais de um terço (35,6%) são analfabetos.

    Para a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, o número de analfabetos possivelmente é ainda maior do que o indicado pela pesquisa, já que o estudo não leva em conta o nível de proficiência em leitura e escrita. “Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos: aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade são considerados alfabetizados. Mas, como temos uma educação muito ruim no Brasil, o que ocorre é que tem muita criança de 11 e 12 anos e até mesmo jovens já no ensino médio que ainda são analfabetos”, diz Priscila.

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    (Com agência Estado)

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