A Vulcabras|azaleia – maior fabricante de calçados do país e dona das marcas Olympikus, Azaleia, Opanka, entre outras – anunciou na sexta-feira, após o encerramento dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o fechamento de doze fábricas na Bahia. A medida atingirá as unidades dos municípios de Caatiba, Firmino Alves, Itambé, Itororó, Macarani e Itapetinga (com exceção da matriz).
Cerca de 4 mil funcionários devem ser dispensados com a decisão, segundo os sindicatos da região. Em comunicado, a fabricante diz que ainda negociará a situação de seus empregados. “A Vulcabras|azaleia, na mais absoluta transparência e boa-fé, se dispõe a negociar previamente com o sindicato da categoria profissional a situação dos empregados afetados e compensações decorrentes, comprometendo-se a respeitar integralmente os seus direitos legais.”
Leia mais:
PIB baixo no 3º trimestre expõe ‘herança maldita’
Ainda segundo o comunicado, os controladores vinham tentando de, todas as formas, preservar sua competividade. Os esforços, no entanto, foram em vão ante o aumento da competição com produtos importados. Diante deste quadro, a companhia esclarece que pôs em prática uma “complexa estratégia de reestruturação” de suas operações industriais no estado.
Com o fechamento das fábricas, a Vulcabras|azaleia explica que simplificará sua gestão operacional e administrativa, bem como os fluxos logísticos. Desta maneira, espera obter expressiva redução de custos.
No ano passado, a empresa de Pedro Grendene já havia demitido 8 900 funcionários em todo o país após registrar o primeiro prejuízo em 15 anos. Somente a Bahia perdeu, na ocasião, seis fábricas.
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
5 ótimos filmes que entraram na surdina nas plataformas, da Netflix ao Max
