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Vivendi escolhe proposta da Telefónica pela GVT, mas ainda vai avaliar acordo

Empresa francesa disse nesta quinta-feira que entrará em negociações exclusivas com a espanhola por sua oferta (de R$ 22,27 bilhões) ser mais atrativa financeiramente do que a da Telecom Italia

Por Da Redação
28 ago 2014, 12h06
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  • A francesa Vivendi disse nesta quinta-feira que entrará em “negociações exclusivas” com a Telefónica para vender a brasileira GVT, após o grupo espanhol elevar sua oferta para 22,27 bilhões de reais (7,45 bilhões de euros). A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da companhia, levando em conta “a estratégia do grupo e o melhor interesse dos acionistas”, como disse a empresa em comunicado. A nova proposta supera a oferta rival da Telecom Itália, de 20,79 bilhões de reais (7 bilhões de euros). A oferta da Telefónica expira nesta sexta-feira.

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    A briga surpreendeu o mercado porque a Telefónica é uma das grandes acionistas da holding que controla a Telecom Italia. Contudo, vale lembrar que, no Brasil, as duas são concorrentes no mercado de telefonia.

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    Em nota, a Vivendi afirmou que a oferta do grupo espanhol responde melhor a seus interesses do que a da Telecom Italia, em particular pelo preço mais elevado. “O preço proposto pela Telefónica é considerado particularmente atrativo, já que representa um acréscimo de mais de 3 bilhões de euros”, destacou a Vivendi.

    Mais sólida financeiramente, a Telefónica aumentou consideravelmente sua oferta, em particular no pagamento em dinheiro, que agora chega a 4,66 bilhões de euros (contra 3,9 bi da oferta inicial). No acordo, a Vivendi teria 12% do capital do novo grupo a ser criado a partir da fusão da GVT com sua filial Telefônica Brasil. A espanhola abriu ainda a possibilidade da Vivendi, se desejar, trocar um terço da participação por títulos da Telecom Italia.

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    A Telecom Italia, muito endividada, havia proposto o pagamento apenas de uma pequena parte em dinheiro (1,7 bilhão de euros) e o restante em títulos da Telecom Italia e de sua filial brasileira, a TIM.

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    As duas ofertas também propõem associações nos conteúdos, em uma tentativa de seduzir a Vivendi que agora está concentrada nos meios de comunicação e que busca mercados no exterior para seus programas. Depois de ter iniciado a venda de seus principais ativos no setor, a Vivendi manifestou a intenção de continuar com a GVT, que cresce rapidamente.

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    Movimentações – O setor de telecomunicações está movimentado, não apenas com a disputa pela GVT. A Oi anuncia o interesse nos ativos da brasileira TIM, da Telecom Italia. Nesta semana, a operadora contratou o BTG Pactual para viabilizar uma proposta de compra da TIM, em um esforço para não ficar à margem na consolidação em curso no setor de telecomunicações no Brasil e um mês antes de um importante leilão de licenças de telefonia móvel de quarta geração (4G). Segundo fontes ouvidas pela agência Reuters, a Oi espera unir-se à Claro, da mexicana América Móvil, e à Vivo, da Telefónica, para fazer a oferta, já que passa por dificuldades financeiras.

    Fontes familiarizadas com a operação afirmaram que, se a Telecom Italia for escolhido pela Vivendi, as negociações entre Oi e TIM terão de ser interrompidas até que a operação global se consolide, mas poderão ser depois retomadas.

    Os rumores em torno da venda da fatia da TIM começaram no início do ano, quando o Cade, órgão antitruste brasileiro, determinou que a Telefônica Brasil não poderia ficar com 100% do capital da Vivo sem se desfazer da participação indireta na TIM. A Telefônica é acionista majoritária da Telco, holding controladora da Telecom Itália, dona da TIM Brasil. Se concretizada a transação que o BTG está costurando com as três operadoras brasileiras, a Telefônica volta a aumentar sua fatia no grupo italiano e pode ter problemas novamente com o Cade. A espanhola reduziu recentemente sua participação no grupo de 14,8% para 7%.

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    (Com agências EFE, France-Presse, EFE e Estadão Conteúdo)

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