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Varejo mais fraco e dúvida sobre Europa derrubam DIs

Por Márcio Rodrigues São Paulo – A desaceleração mais consistente do varejo em agosto, que até então não dava sinais claros de perda de força, e a inflação mais comportada na capital paulista na primeira quadrissemana de outubro já seriam suficientes para impor pressão baixista às taxas projetadas pelos juros futuros. Mas esse cenário somou-se […]

Por Da Redação
11 out 2011, 16h44
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  • Por Márcio Rodrigues

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    São Paulo – A desaceleração mais consistente do varejo em agosto, que até então não dava sinais claros de perda de força, e a inflação mais comportada na capital paulista na primeira quadrissemana de outubro já seriam suficientes para impor pressão baixista às taxas projetadas pelos juros futuros. Mas esse cenário somou-se ao impasse sobre a aprovação da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) pelo Parlamento da Eslováquia, que jogou contra a recente recuperação dos ativos no âmbito global e ajudou a derrubar os Dis.

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    Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2012 (268.135 contratos) estava em 11,19%, de 11,20% no ajuste. O DI janeiro de 2013 (294.130 contratos) cedia a 10,46%, de 10,49% na véspera, enquanto o DI janeiro de 2014 (55.155 contratos) regredia a 10,70%, de 10,79%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017, com giro de 19.865 contratos, apontava 11,12%, ante 11,24% no ajuste, e o DI janeiro de 2021 (2.350 contratos) recuava a 11,14%, de 11,26%.

    Mas o principal driver do dia veio mesmo do desempenho do varejo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas recuaram 0,4% em agosto ante julho, abaixo da mediana de -0,10% encontrada em levantamento do AE Projeções. Pior ainda foram as vendas do varejo ampliado, que caíram 2,3% em agosto ante julho, após baixa de 0,1% na margem em julho, segundo o dado revisado. A mediana encontrada pelo AE Projeções para este segmento também era negativa, mas de “apenas” 0,70%.

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    O IPC-Fipe ajudou a trazer alívio à estratégia do BC. O índice subiu 0,23% na primeira quadrissemana de outubro, ante 0,25% no fechamento de setembro. O valor ficou perto do piso do intervalo das estimativas levantadas pelo AE Projeções, de 0,21% a 0,32%, com mediana de 0,28%. Diante desse resultado, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) reduziu, de 0,40% para 0,38%, a projeção para a taxa de inflação de outubro na capital paulista.

    No exterior, as bolsas e as commodities perderam a intensidade dos últimos dias, uma vez que o impasse sobre a aprovação da ampliação da EFSF pela Eslováquia coloca em xeque os planos europeus para solucionar os problemas de dívida de algumas nações do bloco econômico. O aval dos eslovacos é o último passo para a aprovação das mudanças no fundo de resgate, que incluem a ampliação da atual capacidade de empréstimos da EFSF de 250 bilhões de euros para 440 bilhões de euros.

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    Apesar dessa questão, os investidores parecem acreditar que o aval eslovaco tardará, mas não falhará, uma vez que a correção dos ativos se deu apenas de forma moderada, com algumas commodities chegando a subir. O petróleo WTI para novembro, por exemplo, avançou 0,47%, a US$ 85,81 por barril na Nymex.

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