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Valor do condomínio varia até 388% nos imóveis residenciais em São Paulo

Levantamento mostra que a zona sul possui a média da cota condominial mais cara da cidade e a zona leste, a mais barata

Por Da Redação Atualizado em 9 abr 2018, 16h07 - Publicado em 9 abr 2018, 16h01
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  • Pesquisa realizada em março deste ano aponta que valores de condomínios pagos por paulistanos variam até 387,8%, dependendo do número de apartamentos, ou seja, quanto mais unidades dividem as despesas, menores são as cotas condominiais. Na média, o valor pago é de 778,35 reais por mês.

    O levantamento foi feito pela administradora Lello, com 2.244 condomínios residenciais nas zonas norte, sul, leste e oeste da cidade de São Paulo.

    Enquanto nos prédios que possuem mais de 150 apartamentos o condomínio médio é de 314,44 reais, nos empreendimentos com até 30 unidades esse valor chega a 1.533,60 reais. Já nos condomínios com número de apartamentos entre 31 e 70 a cota é de 753,66 reais, enquanto naqueles que possuem entre 71 e 150 unidades a taxa é de 511,44 reais mensais. A arrecadação mensal média de cada prédio paulistano é de 59.657,55 reais, e a inadimplência no pagamento da cota (boletos em aberto após dois meses) fica em 3,79%.

    De acordo com o levantamento, a zona sul da cidade possui o condomínio mais caro, com média de 864,36 reais mensais. O mais barato fica na zona leste, com média mensal de 643,56 reais. No meio estão condomínios na zona norte, cuja média é de 678,29 reais e a zona oeste, com cobrança média de 725,64 reais mensais.

    Ainda segundo a Lello, está na zona sul 52% dos condomínios pesquisados. Na zona leste estão 23%, na oeste 14% e na norte, 11%. “As diferenças regionais se explicam, de modo geral, pelo perfil dos empreendimentos, quantidade de funcionários, gastos com salários e os valores de contratos de manutenção e conservação”, explica Angélica Arbex, gerente de relacionamento com o cliente da Lello Condomínios.

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    Nos condomínios com até 30 unidades, o mais caro continua sendo a zona sul (1.714 reais) e o mais barato, a zona leste (1.172,19 reais). O mesmo acontece com condomínios que possuem de 31 a 70 unidades (815 reais na zona sul e 654,12 reais na zona leste). Quando o condomínio possui de 71 a 150 unidades, os valores caem para 558,80 reais na zona sul e 448,31, na leste. Em condomínios com mais de 150 unidades, a zona sul continua cobrando o condomínio mais caro (369,59 reais), mas o mais barato nesta categoria fica na zona norte (272,48 reais).

    Ficam na zona sul também os condomínios que mais arrecadam mensalmente (65.910,36 reais) e na zona leste os que menos arrecadam (52.289,85 reais). Se a inadimplência na zona sul é a menor (3,23%), a maior está na zona norte (5,27%).

    O levantamento mostrou ainda que 45% das despesas dos prédios são com a folha de pagamentos e encargos dos funcionários, 20% referem-se a contas de água, luz e gás, 20% a contratos de conservação e manutenção, 10% para gastos com seguros e despesas administrativas e 5% para poupança de despesas não previstas.

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