Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Única usina elétrica de Gaza fecha por falta de combustível

Gaza, 14 fev (EFE).- A única usina elétrica de Gaza, que gera aproximadamente 35% do total consumido da faixa palestina, parou de funcionar nesta terça-feira por falta de combustível industrial, informou a Autoridade de Energia e Recursos Naturais. ‘Perdemos a principal fonte de eletricidade em Gaza, que sofre de uma grave carência de provisão de […]

Por Da Redação
14 fev 2012, 11h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Gaza, 14 fev (EFE).- A única usina elétrica de Gaza, que gera aproximadamente 35% do total consumido da faixa palestina, parou de funcionar nesta terça-feira por falta de combustível industrial, informou a Autoridade de Energia e Recursos Naturais.

    Publicidade

    ‘Perdemos a principal fonte de eletricidade em Gaza, que sofre de uma grave carência de provisão de energia’, informou o diretor de dados energéticos do órgão, Ahmed Abu al-Amarin, em entrevista coletiva concedida em Gaza.

    Publicidade

    A paralisação irá impedir que sejam atendidas as necessidades de hospitais, assim como o bombeamento e o tratamento de água fornecida às escolas, segundo advertiu Al-Amarin.

    A interrupção foi causada por falta de diesel industrial, que é contrabandeado do Sinai egípcio através de túneis a um preço bastante inferior ao que deveria ser importado legalmente de Israel.

    Publicidade

    Há um mês o governo do Hamas na faixa não compra diesel de Israel por dificuldades nas negociações e a Autoridade Nacional Palestina garantiu o abastecimento da central com o combustível que chega pelos túneis, informou à Agência Efe Guy Inbar, porta-voz da Administração Civil israelense, o organismo militar que administra a ocupação.

    Continua após a publicidade

    Israel não recebe os pedidos porque o Executivo islâmico não transfere o custo do combustível à ANP, com sede em Ramala, e esta, que atravessa uma grave crise econômica, se recusa a custear a fatura.

    Publicidade

    O Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas calcula que até a interrupção da provisão ilegal entraram entre 300 mil e 400 mil litros de diesel por dia em Gaza.

    Al-Amarin responsabilizou Israel pela situação e por ‘dar as costas’ a Gaza, e pediu ao Egito e seu Parlamento que levem em conta ‘a responsabilidade’ de seu país em relação à região palestina.

    Publicidade

    Em 2009, a União Europeia (UE) deixou de subsidiar o pagamento do combustível derivado de petróleo para a central elétrica, que fechou temporariamente em várias ocasiões nos últimos anos e foi bombardeada por Israel em 2006, em represália pela captura do soldado Gilad Shalit, libertado em outubro em troca de mais mil presos palestinos.

    Continua após a publicidade

    A usina gera em torno de 35% da eletricidade que Gaza consome, enquanto Israel e Egito vendem os 65% restantes.

    Publicidade

    Em uma visita ao Egito em dezembro, o chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acertou com o Cairo um aumento do fluxo elétrico oficial.

    Porém, a promessa ainda não foi cumprida, informou um funcionário da autoridade energética de Gaza à agência ‘Ma’an’.

    EFE

    Continua após a publicidade

    sar/ms/mm

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.