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Tribunal no Japão estende prisão de Carlos Ghosn até 1° de janeiro

Ex-presidente da Nissan, o franco-brasileiro passará a virada de ano em uma prisão japonesa

Por Da redação
23 dez 2018, 12h19
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  • O Tribunal Distrital de Tóquio aprovou neste domingo 23 um requerimento de promotores para manter o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn por mais 10 dias na prisão. O aval permitirá aos investigadores aprofundar as apurações em torno da terceira alegação de quebra de confiança contra o empresário franco-brasileiro por causar à montadora japonesa perdas de 1,8 bilhão de ienes (cerca de 62,7 milhões de reais na cotação do dia) em 2008, justificou a corte.

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    Os promotores censuram Ghosn por ter feito com que a Nissan cobrisse “perdas em investimentos pessoais” durante a crise financeira de outubro de 2008, algo que ele nega, segundo o canal público NHK.

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    Este tipo de delito normalmente prescreve após sete anos, mas a lei permite suspender a contagem durante os períodos passados no exterior, numerosos no caso de Ghosn, que passava apenas um terço de seu tempo no Japão.

    A prorrogação de sua prisão, anunciada pelo Tribuntal Distrital de Tóquio, significa que Ghosn vai permanecer no principal centro de detenção de Tóquio, onde está preso desde o mês passado, após acusações iniciais de irregularidades financeiras. “Hoje foi tomada a decisão de manter (Ghosn) na prisão. O período de detenção terminará em 1° de janeiro”, anunciou a Corte de Distrito de Tóquio em um comunicado.

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    A decisão não significa que Ghosn será liberado no dia 1° de janeiro, já que a Promotoria pode solicitar nesta data a prorrogação da detenção por mais 10 dias, se considerar que a investigação exige a medida. O ex-presidente da Nissan também está preso por uma primeira acusação, o que significa que não pode deixar o centro penitenciário até o fim desta detenção e após a aceitação por um tribunal de um pedido de liberação de fiança.

    Em 19 de novembro, Ghosn e um outro executivo chamado Greg Kelly foram presos e acusados de omitir cerca de 5 bilhões de ienes (174,1 milhões de reais) da declaração de renda do franco-brasileiro. Estão pendentes ainda outras acusações por declaração fraudulenta com omissão de 4 bilhões de ienes (132,3 milhões de reais) adicionais.

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    (com AFP e Estadão Conteúdo)

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