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Teste encontra inseto em orégano e pelo de rato em granola

A Proteste, que realizou os testes de segurança alimentar, pede retirada do mercado dos lotes de produtos analisados

Por Da Redação
Atualizado em 22 ago 2017, 12h09 - Publicado em 21 ago 2017, 16h48
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  • A Proteste (associação de defesa do consumidor) divulgou nesta segunda-feira o resultado de testes de segurança alimentar realizados com quatro marcas de orégano e quatro de granola. Das oito marcas analisadas, duas – uma de orégano e outra de granola – apresentaram a presença de materiais estranhos acima do limite permitido.

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    Para o teste de segurança alimentar de orégano foram analisados produtos das marcas Kitano, Kisabor, Santa Cozinha e Hikari. O teste considerou os limites de presença de materiais estranhos permitidos por lei, que no caso do orégano são de 20 fragmentos de insetos, cinco ácaros, 20 insetos inteiros mortos (próprios do ambiente onde o alimento é cultivado) e um fragmento de pelo de roedor a cada 10 g do produto.

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    De acordo com o teste, o orégano da Hikari foi considerado impróprio para consumo por conter um ácaro, dois insetos inteiros mortos e 28 fragmentos de insetos.

    A quantidade de fragmentos de insetos e acáros nas demais marcas estava dentro do permitido. Mesmo assim, a Proteste considera que as marcas analisadas não se saíram bem no teste.

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    No caso das granolas, o teste analisou as marcas Mãe Terra, Granatus, Kobber e Jasmine. A última marca, a Jasmine, foi considera imprópria, pois o teste detectou a presença de pelo de roedor no produto.

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    A Proteste pede que o lote dos produtos da Hikari e da Jasmine analisados sejam retirados do mercado. Para a entidade, a regulamentação sobre presença de materiais estranhos é permissiva e deveria ser mais rigorosa.

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    Os testes são feitos com base na RDC (resolução de diretoria colegiada) 14/2014 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa resolução estabelece os requisitos mínimos para avaliação de matérias estranhas visíveis (macroscópicas) ou não visíveis (microscópicas) a olho nu em alimentos e bebidas, assim como seus limites de tolerância.

    A Anvisa informou que a sugestão da Proteste será avaliada junto aos demais temas sugeridos pela sociedade para fins de priorização.

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    Outro lado

    Procurados pela reportagem, as empresas de orégano Hikari e Mãe Terra ainda não se manifestaram. A Hikari informou que deve emitir um comunicado na terça-feira. A Santa Cozinha não foi localizada.

    A Jasmine informou que “está tomando as providências aplicáveis para enviar as amostras de retenção à um laboratório externo para realização de análises macro e microscópicas do referido lote. “A companhia afirma, com segurança, que os rigorosos controles no processo produtivo garantem a eliminação de qualquer risco ou prejuízo à saúde.”

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    Em nota, a Kitano informa que “atua de acordo com a legislação vigente no país e que todos os seus produtos passam por rígidos processos de segurança alimentar.”

     

     

     

     

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