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Temer admite estudos sobre aumento da alíquota do IR

Segundo o presidente, pesquisas sobre arrecadação são feitas rotineiramente pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento

Por Da redação
Atualizado em 8 ago 2017, 17h00 - Publicado em 8 ago 2017, 13h51
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  • O presidente da República, Michel Temer, admitiu nesta terça-feira que a equipe econômica do governo estuda uma alíquota maior para o Imposto de Renda de Pessoa Física. Ele ponderou, no entanto, que pode não ser o momento oportuno para o aumento.

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    “São estudos que se fazem rotineiramente. A todo momento, o Planejamento e a Fazenda fazem estudos e esse é um dos estudos que estão sendo feitos. Não há nada decidido”, afirmou o presidente após participar da abertura de congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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    Reportagem publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo informa que a equipe econômica considera a criação de uma alíquota de IR de 30% ou 35% para quem ganha acima de 20.000 reais, além da tributação de lucros e dividendos, entre outras medidas, com o objetivo de aumentar a receita em 2018.

    O governo enfrenta sérias dificuldades para equilibrar as contas públicas e há uma forte expectativa de que terá de alterar a meta fiscal deste ano, para poder ter um déficit primário maior dos que os 139 bilhões de reais previstos.

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    Em discurso no mesmo evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o Brasil não aguenta mais pagar impostos.

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    Reformas

    O presidente disse ainda que há uma necessidade “imperiosa” de aprovar a reforma da Previdência agora, porque sem ela será muito difícil enfrentar os próximos anos.

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    “Num país em que o déficit previdenciário chegará neste ano a 184 bilhões de reais e deve alcançar 205 bilhões de reais em 2018, se não fizermos essa reforma, será dificílimo enfrentar os próximos anos”, afirmou.

    O presidente também incluiu a simplificação do sistema tributário e a reforma política no bojo das reformas consideradas como fundamentais de um governo que, segundo ele, está “reformulando” o Brasil. Também ressaltou a necessidade de apoiar a iniciativa privada, de onde saem os empregos e os investimentos.

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    “O combate ao desemprego se dá pelo incentivo da atividade privada. Uma das nossas tarefas é mudar a cultura no Brasil. Muita gente critica o desemprego mas combate a produção”, comentou Temer. Segundo ele, o Estado não consegue prosperar sem transferir várias atividades ao setor privado. “Temos prestigiado a iniciativa privada.”

    Ao se referir à economia, Temer comemorou que o risco Brasil caiu para 195 pontos e que isso representa uma melhora da confiança no país. “Nos três últimos meses, os dados referentes ao desemprego, pela primeira vez, começam a ser positivos, o que está a significar que, em brevíssimo tempo, teremos um combate mais acentuado ao desemprego, portanto, quem sabe, lá na frente, com o emprego pleno”, acrescentou.

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    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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