Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

TelexFree nega ter recebido autorização para voltar a atuar

Circula nas redes sociais informação de que empresa teria ganho o direito de continuar a operar a partir de 1º de agosto

Por Naiara Infante Bertão
22 jul 2013, 21h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A TelexFree negou, nesta segunda-feira, por meio de seu advogado, que foi autorizada pela Justiça a retomar suas atividades a partir de agosto. A afirmação foi dada ao site de VEJA depois que rumores começaram a circular na internet sobre a possível retomada da operação da empresa. “A TelexFree está cumprindo determinações judiciais que lhe são cabíveis e não houve nenhuma decisão neste sentido, de liberar a operação”, disse o advogado que cuida dos interesses da empresa no Acre, Alexandre Teixeira Rodrigues.

    Publicidade

    A TelexFree teve os bens bloqueados por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Acre após investigações apontarem para indícios do crime de pirâmide financeira. O juiz Lois Carlos Arruda, da 3ª Vara Cível do Acre, que assumiu o caso nesta segunda-feira em substituição à juíza Thaís Borges, em férias, não foi encontrado para comentar o caso.

    Publicidade

    No sábado, a companhia investigada por formação de pirâmide financeira, cujos bens foram bloqueados pela Justiça em junho, divulgou um comunicado afirmando que sua atuação é “economicamente viável”.

    Segundo a empresa, seus advogados ofereceram garantias de 660 milhões de reais para que a Justiça do Acre desbloqueie os bens dos sócios. “A TelexFree está se defendendo de forma vigorosa perante o Poder Judiciário do Acre e confia plenamente na Justiça Brasileira que certamente reparará uma das decisões judiciais mais danosas da história do empreendedorismo brasileiro”, diz o comunicado.

    Publicidade

    Contudo, a promotora do departamento de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Acre, Alessandra Garcia Marques, que acompanha o caso, disse ao site de VEJA que “não há a menor chance de a Justiça do estado aceitar a proposta”.

    Continua após a publicidade

    Leia também:

    Publicidade
    Publicidade

    TelexFree: como o caso traumatizou uma cidade

    Pirâmide – O crime de pirâmide financeira se confunde, muitas vezes, com o modelo de marketing multinível, pois ambos trabalham com o conceito de agregar associados à rede de vendas. A diferença entre eles é que no segundo, legal, a remuneração dos associados e vendedores é atrelada ao volume de vendas, e não ao número de associados novos angariados. O modelo de pirâmide é insustentável no longo prazo porque a base de potenciais associados fica, com o tempo, mais estreita – e a receita da companhia com a venda dos produtos não consegue ser suficiente para remunerar as comissões de todos os associados.

    Publicidade

    Além da TelexFree, a BBom também teve seus bens congelados durante a investigação. No caso da primeira, era comercializado um sistema de telefonia via internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). Já na segunda, a inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação, era um negócio de fachada. Nem mesmo os rastreadores eram homologados junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    Continua após a publicidade

    Leia também:

    Publicidade
    Publicidade

    Caso Telexfree abre vespeiro na internet sobre outras empresas suspeitas

    Entenda por que a Telexfree está sendo investigada

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.