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Sob pressão da inflação, BC inglês faz maior aumento de juros em 27 anos

Autoridade monetária sinaliza que o pico de inflação pode ser de 13,3% em outubro

Por Larissa Quintino Atualizado em 4 ago 2022, 16h36 - Publicado em 4 ago 2022, 10h12
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  • Moedas de Libra Esterlina
    Moedas de libra esterlina // (Toby Melville/Reuters/VEJA)

    Seguindo o caminho de seus pares mundo afora, o Banco da Inglaterra aumentou em meio ponto percentual a taxa básica de juros na economia, a maior alta desde 1995. Com isso, a taxa chega a 1,75% ao ano e reforça o viés contracionista das economias globais. Na última semana, o Federal Reserve, dos Estados Unidos, aumentou em 0,75 ponto as taxas no país e, no Brasil, a decisão sobre os juros foi anunciada na quarta-feira, 3, com uma nova alta de 0,5 ponto, chegando a 13,75% ao ano e deixando a porta aberta para mais ajustes.

    O movimento global da alta de inflação, que tem viés tanto de oferta com a quebra de cadeias produtivas por causa da pandemia, quanto de demanda devido à liquidez nas grandes economias, vem causando uma onda de aumentos de juros em todo mundo. Na Inglaterra, a autoridade monetária declarou que “estará particularmente alerta a indicações de pressões inflacionárias mais persistentes e, se necessário, agirá com força em resposta”. 

    Ainda segundo a autoridade monetária, o pico de inflação é esperado para outubro, chegando a 13,3% em outubro em meio a um aumento nos preços do gás, e alertou que os ganhos de preços permanecerão elevados ao longo de 2023. Com a pressão inflacionária e os juros altos, o fantasma da recessão que ronda outras grandes economias, como a americana, também ganha força no Reino Unido. A estimativa é que a economia recue 2,1% este ano.

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