A Siemens vai cortar 15 mil postos de trabalho no próximo ano, um terço desse montante na Alemanha, como parte de um plano de cortes de custos de 6 bilhões de euros, informou um porta-voz do grupo de engenharia no domingo.
O anúncio veio dois meses depois da saída do presidente-executivo Peter Loescher, que desenhou o plano de reestruturação no final do ano passado.
O maior grupo de engenharia da Europa, cujos produtos vão de aparelhos de audição a turbinas para termelétricas a gás, quer diminuir a distância que o separa de rivais mais lucrativas como a norte-americana General Electric e a suíça ABB.
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A Siemens e sindicatos de trabalhadores chegaram a um acordo sobre metade dos cortes de empregos e um acerto sobre a outra metade deverá ser concluído em seguida, disse o porta-voz.
Nenhum funcionário foi afastado até agora e a Siemens tem afirmado que não tem intenção de fazer reduções forçadas, preferindo corte de vagas abertas e demissões voluntárias.
Na Alemanha, cerca de 2 mil empregos serão eliminados na unidade industrial da companhia e outros 1.400 na divisão de energia e infraestrutura, informou o porta-voz.
A Siemens espera fechar o atual ano fiscal nesta segunda-feira com cerca de 370 mil trabalhadores, mesmo nível do ano anterior.
(com agência Reuters)