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Setor público tem rombo de R$ 11,05 bilhões em maio – o pior desde 2008

É a primeira vez que o resultado fica negativo para meses de maio. Superávits dos governos regionais e das estatais não conseguiram compensar o resultado negativo de R$ 10,5 bi do governo central

Por Da Redação
30 jun 2014, 10h28
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  • O setor público consolidado (governo central, estatais, Estados e municípios) apresentou déficit primário de 11,05 bilhões de reais em maio. O resultado veio pior do que o projetado por analistas, que apontavam saldo negativo de 9,25 bilhões de reais no mês passado. Este é o primeiro déficit para meses de maio de toda a série histórica do BC e também o maior rombo desde dezembro de 2008, quando o resultado negativo foi de 20,95 bilhões. Em abril, o resultado foi positivo em 16,89 bilhões de reais.

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    Nos cinco primeiros meses do ano, o setor público teve um saldo líquido de 31,5 bilhões de reais, ante 46,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses até maio, a economia feita para o pagamento de juros equivale a 1,52% do Produto Interno Bruto (PIB).

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    No mês, o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou um déficit 10,5 bilhões de reais, o pior para meses de maio da série histórica. Como anunciado na sexta-feira, as receitas com dividendos de estatais caíram 70%, somando 779,9 milhões de reais em maio. O Tesouro registrou em maio um déficit de 6,49 bilhões de reais, enquanto o rombo da Previdência ficou em 3,88 bilhões de reais. Já as contas do BC tiveram um resultado negativo de 136,4 milhões de reais.

    Em paralelo, os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com superávit 12 milhões de reais e as empresas estatais, 15 milhões de reais.

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    O BC informou ainda que o déficit nominal ficou em 32,44 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida pública representou 34,6% do PIB.

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    A meta do governo central é economizar 80,8 bilhões de reais este ano ou 1,55% do PIB. Já Estados e municípios têm como objetivo juntar 18,2 bilhões de reais, ou 0,35% do PIB. Para 2015, o governo fixou o alvo em 143,3 bilhões de reais, ou 2,5% do PIB, mas afirmou que o objetivo mínimo e ajustado será de 2% do PIB.

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