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Serviços recuam acima das expectativas em agosto

Atividades vinham de três meses de alta e caíram 0,9% no mês; setor é o maior do PIB e resultado indica uma desaceleração da economia no 2º semestre

Por Larissa Quintino 17 out 2023, 10h36
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  • Fila de caminhões na costa sul da Inglaterra (18/12/2020)
    Atividades de transportes recuaram em todos os modais e foram o principal peso do resultado de agosto (Ben Stansall/AFP)

    O volume de serviços prestados no país recuou 0,9% em agosto, após ter acumulado três meses consecutivos de alta. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 17, esse é a a queda mais intensa registrada desde abril deste ano, quando o recuo foi de 1,7%. O resultado frustra as expectativas do mercado, que esperam um crescimento de 0,3% no período e indicam a desaceleração da economia no segundo semestre. Os serviços representam o maior setor do PIB brasileiro.

    Em agosto, quatro das cinco atividades pesquisadas ficaram no campo negativo, com destaque para os transportes (-2,1%), que recuaram em todos os modais. Os serviços prestados às famílias (-3,8%) devolveram boa parte dos ganhos acumulados entre abril e julho, quando acumularam ganho de 4,8%. Alguns fatores sazonais, como o fim do período de férias escolares pressiona o gasto das famílias, porém há outros fatores que pesam no resultado comoos efeitos defasados da queda da taxa de juros como um todo na economia. A taxa está em 12,75% atualmente.

    Em 12 meses, os serviços acumulam uma alta de 4,1%. “A partir daqui, dado o tamanho da surpresa negativa, precisamos entender se estamos em um ponto de inflexão do setor de serviços ou se foram fatores temporários que ancoraram os números de agosto. Por ora, no nosso cenário atual, ainda vemos espaço para um bom desempenho no segundo semestre, sem grandes consequências nos preços, que já mostram uma dinâmica favorável”, afirmam os economistas Marco Caruso e Igor Cadilhac, do PicPay.

    Segundo o economista André Perfeito, a desaceleração do mês não é um resultado trágico, “mas serve de alerta que falta ainda muito para a economia de fato deslanchar na esteira da elevação da massa salarial”.

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