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Sem pacote econômico, risco fiscal aumenta e Ibovespa fecha em queda

Falta de acordo entre a equipe econômica de Paulo Guedes e Bolsonaro descola bolsa brasileira das boas notícias externas e recordes nas bolsas de NY

Por Luisa Purchio Atualizado em 25 ago 2020, 18h40 - Publicado em 25 ago 2020, 18h40
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  • Mesmo com os mercados futuros nos Estados Unidos batendo novos recordes devido a novas notícias de temas importantes como vacina e acordo comercial entre China e EUA, a bolsa brasileira, que sofre grande influência dos mercados americanos operaram em baixa ao longo dessa terça-feira, 25. Por aqui pesaram as preocupações do mercado com o equilíbrio fiscal do país. Com a aproximação das eleições municipais, torna-se mais difícil para a equipe econômica enxugar as despesas do país. Em dia de adiamento do “Big Bang Day”, como o mercado apelidou o prometido pacote de medidas econômicas visando a retomada da economia brasileira, o Ibovespa ficou no negativo e fechou em queda de em -0,18%, a 102.117,64 pontos, refletindo a cautela do  mercado.

    Entre os ativos de destaque, as lojas Renner subiam mais de 4%, enquanto a Rumo Logística subia aproximadamente 3,5%. O pior setor era o químico, mineração e alimentos, com desempenho ruim. Em geral, o setor de comércio subiu mais, seguido por energia elétrica. Na análise de alguns especialistas, porém, a queda do Ibovespa até foi pequena quando comparada ao peso dos acontecimentos políticos de hoje. “Não sabemos o quanto o governo vai ou não dar uma guinada para uma agenda de menor controle da dívida pública e a tensão aumenta uma vez que a justifica do adiamento foi a falta de um acordo sobre o gasto público”, diz Daniel Herrera, da Toro Investimentos.

    Nas últimas semanas, o mercado já vinha preocupado com a relação do governo Bolsonaro com a equipe econômica de Paulo Guedes, principalmente após a saída dos secretários Salim Mattar e Paulo Uebel. Na semana passada, no entanto, os ânimos se acalmaram após Guedes e Bolsonaro virem a público sinalizar que estão alinhados, mas o adiamento de hoje novamente traz as tensões à tona. O dólar comercial caía 1,14% no final do dia, a 5,5267 reais.

    Com essa preocupação no ar, nem mesmo as boas notícias vindas do exterior, que rotineiramente ajudam a puxar o mercado brasileiro, foram suficientes para reverter o clima de cautela. Nos Estados Unidos, o avanço nas vacinas contra a Covid-19 o abrandamento da guerra comercial entre os EUA e a China levaram os mercados futuros a renovar as altas recordes pela quarta vez consecutiva. Por volta das 18h no horário de Brasília, o S&P 500 operava em alta de 0,50% nos mercados futuros, a 3.444,75 pontos e a Nasdaq subia 0,86%, para 11.736,50 pontos.

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