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Sem acordo com governo, caminhoneiros decidem manter greve

Uma nova reunião na Casa Civil foi marcada para a tarde de quinta-feira

Por Reuters Atualizado em 23 Maio 2018, 21h57 - Publicado em 23 Maio 2018, 17h47
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  • Terminou sem acordo uma reunião entre representantes de caminhoneiros autônomos e ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e dos Transportes, Valter Casimiro. A categoria decidiu manter a paralisação nacional iniciada na segunda-feira contra a escalada de preço dos combustíveisTanto a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) quanto a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) saíram da reunião afirmando que o governo não apresentou propostas para o fim da paralisação, que reúne centenas de milhares de motoristas e já afeta uma série de setores da economia.

    O governo foi irresponsável com a situação em que está o país hoje. O governo foi avisado com antecedência e nem mesmo abriu negociação”, afirmou o presidente da CNTA, Diumar Bueno, após o fim da reunião.

    Em comentário a jornalistas, o presidente Michel Temer pediu trégua de dois a três dias para os caminhoneiros para se alcançar uma “solução satisfatória”.

    De acordo com Bueno, Padilha disse que o decreto que zera a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre diesel será assinado nesta quarta-feira.

    No entanto, na véspera, o presidente da Abcam, entidade que reúne cerca de 600 mil caminhoneiros do país, afirmou que a redução da Cide por si só não é suficiente para resolver o problema dos caminhoneiros, que lidam com reajustes diários no preço do combustível pela Petrobras desde meados do ano passado sem poder repassar os custos maiores ao frete.

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    Segundo José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam, a Cide representa 1% dos tributos que incidem sobre o diesel. Em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, ele estimou em 450 mil o número de caminhões parados no país até o meio-dia. O Brasil tem cerca de 1 milhão de caminhoneiros, segundo a entidade.

    Uma nova reunião na Casa Civil foi marcada para a tarde de quinta-feira, em que o governo tentará dar uma solução para o impasse.

    Setores da economia já acusavam problemas decorrentes da paralisação no transporte de cargas. Nesta tarde, entidades representantes de supermercados, Abras, e de farmácias, Abrafarma, citavam desabastecimento de lojas. Produtores de carne suína e de aves informaram que 78 fábricas estavam paradas no país por causa da paralisação dos motoristas.

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    Em Brasília, a Inframerica, concessionária que administra o aeroporto da capital federal, informou nesta tarde que somente pousarão no terminal aviões com capacidade para decolar sem necessidade de abastecimento no aeroporto.

     

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