Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Risco Brasil’ sobe 25% em um mês

Perspectivas ruins para a economia brasileira e melhora da americana são fatores que explicam o aumento da desconfiança do investidor em relação ao país

Por Da Redação
11 jun 2013, 10h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Levantamento da Agência Estado mostra que o ‘risco Brasil’, indicador da desconfiança internacional com o Brasil, voltou à casa dos 200 pontos-base e se encontra no maior nível desde junho de 2012 (2019 pontos-base). O Brasil começa a mudar aos olhos dos investidores internacionais, especialmente após a divulgação do fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros meses do ano e do aumento da dívida pública, que culminou com a revisão de perspectiva do rating brasileiro pela Standard & Poor’s, uma agência internacional de classificação de risco.

    Publicidade

    Nas últimas semanas, o esse risco sobe rapidamente. O índice Embi+, calculado pelo banco JP Morgan, mostrou que o risco passou de 173 pontos-base em 30 de abril para 202 em 31 de maio, atingiu 2010 pontos em 6 de junho (data do anúncio da S&P) e, no dia seguinte, chegou a 2018 pontos. No acumulado da semana passada a alta é de 8% e, em 30 dias, de 25%. Em pouco mais de seis meses a lata já ultrapassa 47%, o que mostra a preocupação internacional com a efetividade das políticas do governo Dilma Rousseff.

    Publicidade

    Leia mais:

    S&P rebaixa perspectiva de 9 bancos brasileiros

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    S&P eleva perspectiva da nota de crédito dos EUA para estável

    Explicações – A política americana de juros baixos para estimular sua economia contribuiu para a maior disponibilidade de dinheiro no mundo e ajudou na queda dos riscos. Contudo, agora que a maior economia do mundo dá sinais de melhora, é possível que a disponibilidade de dinheiro barato diminua.

    Publicidade

    Nas últimas semanas foi observada migração de recursos que estavam alocados em vários países em direção aos EUA. A busca pelos EUA aumenta o preço de ativos naquele mercado e, no caso da renda fixa, reduz o juro. Assim, a diferença entre a rentabilidade paga pelos títulos americanos e de outros países aumenta inevitavelmente. Tal cenário tem sido usado como explicação para a valorização do dólar ante a maior parte das moedas mundiais nas últimas semanas.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.