Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Reforma tributária: CPMF e taxação de dividendos serão enviadas em agosto

Além dos polêmicos tributos criados para desonerar a folha de pagamentos, segunda parte do projeto do governo também prevê o imposto negativo

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 13h52 - Publicado em 21 jul 2020, 12h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Finalmente, Paulo Guedes, o ministro da Economia, deve apresentar o projeto reforma tributária que unifica dois impostos federais, o PIS e o Cofins, em cerimônia na tarde desta terça-feira, 21. A semana que vem chegou. Mas, calma lá, ainda há muito trabalho pela frente — mais precisamente, nas próximas semanas. Esta que será apresentada nesta terça é apenas a primeira parte. Depois, virá o trecho polêmico. Fruto de desejo de Guedes, a proposta para a criação de uma reedição da CPMF será entregue, segundo membros do Ministério da Economia, até o dia 15 de agosto. 

    O texto que institui o imposto sobre transações para desonerar a folha de pagamentos de empresas e fomentar a criação de empregos está pronto, e descansa nas gavetas do Ministério da Economia enquanto Guedes dialoga com os líderes do grupo amorfo que ocupa o Congresso Nacional, apelidado de Centrão.

    ASSINE VEJA

    Crise da desigualdade social: a busca pelo equilíbrio
    Crise da desigualdade social: a busca pelo equilíbrio Leia nesta edição: Como a pandemia ampliou o abismo entre ricos e pobres no Brasil. E mais: entrevista exclusiva com Pazuello, ministro interino da Saúde ()
    Clique e Assine

    O grande trunfo do ministro envolve o diálogo e articulação política dos deputados Arthur Lira (PL-AL) e Wellington Roberto (PL-PB), líderes do amaranhado de partidos, para conquistar maioria em torno de seu projeto. Num segundo momento, o ministro deve, também, apresentar uma proposta de alterações no Imposto de Renda (IR), como o fim de algumas das deduções, para diminuir a alíquota da cobrança do IR e instituir o chamado imposto de renda negativo. Outra proposta acoplada neste segundo momento será o envio de uma reforma para reduzir as alíquotas do Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas, o IRPJ, e instituir uma cobrança sobre dividendos. A leitura do ministro é de que Rodrigo Maia não conseguirá interditar o debate se houver maioria em torno da estipulação do imposto sobre movimentações financeiras. As alterações tributárias são a bala de prata do ministro para fomentar a criação de empregos depois da draga causada pela Covid-19.

    Continua após a publicidade

    Neste primeiro momento, a iniciativa de entregar a unificação de dois tributos envolve alguns motivos. O primeiro é político. Como a Câmara dos Deputados acelera as discussões pela alteração do sistema tributário do país, a equipe econômica coloca suas digitais em um projeto que, como defendem membros do Ministério, é completamente acoplável às reformas já em tramitação. A inclinação pelo envio foi articulada durante um almoço entre Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na semana passada, onde os dois procuraram arrefecer as tensões construídas diante da gestão da crise importada pelo coronavírus e os moldes das alterações para os impostos brasileiros. Guedes e Maia não se falavam há dois meses.  Se num primeiro momento a reforma que deve ser apresentada pelo governo é tímida, o governo articula-se para encampar as principais alterações desenhadas por Guedes e seu chefe da Receita, José Barroso Tostes Neto, para as próximas semanas. A semana que vem, pelo jeito, parece ter apenas começado.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.