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Produção industrial está negativa em 7 regiões em junho

Segundo IBGE, das 14 regiões pesquisadas, o destaque negativo é de Goiás (-6,0%). São Paulo teve alta de 1% em sua produção

Por Da Redação
7 ago 2012, 10h10
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  • A produção industrial nacional avançou em sete dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de maio para junho. O destaque foi a expansão no Amazonas (5,2%), que recuperou parte da perda de 7,4% acumulada no período de março a maio de 2012. Os estados de Espírito Santo (2,3%), Pernambuco (2,2%), Bahia (2,1%), Minas Gerais (1,3%), São Paulo (1,0%) e Região Nordeste (0,5%) também marcaram avanço da indústria.

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    Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira subiu tímido 0,2% no sexto mês, contra retração de 0,9% em maio. Mas, na comparação com junho de 2011, a atividade da indústria recuou 5,5%. Na visão do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), em relatório, o crescimento em junho “não foi satisfatório e não configura indício firme de que o setor esteja deixando para trás a fase de adversidade que vive”.

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    Negativo – No lado das retrações, a produção da indústria brasileira caiu em sete estados: Goiás (-6,0%), Rio de Janeiro (-4,3%), Pará (-4,2%), Paraná (-3,7%) e Rio Grande do Sul (-3,1%), onde as taxas negativas foram mais intensas, enquanto Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-1,4%) tiveram recuos mais moderados.

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    Já na comparação com junho de 2011, 13 dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial, movimento classificado pelo IBGE como um “perfil generalizado de taxas negativas”. A exceção foi o Pará, com alta de 0,9%.

    Nessa base de comparação, as perdas mais intensas, acima da média nacional, de – 5,5%, foram verificadas no Rio de Janeiro (-8,6%), Espírito Santo (-8,5%), Paraná (-7,5%), São Paulo (-7,2%) e Rio Grande do Sul (-7,0%). Os demais resultados negativos foram registrados por Amazonas (-5,3%), Goiás (-5,2%), Pernambuco (-3,9%), Santa Catarina (-3,4%), Ceará (-3,0%), Bahia (-2,6%), Região Nordeste (-1,9%) e Minas Gerais (-1,4%).

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    Agroindústria – A agroindústria brasileira recuou 3,9% no primeiro semestre de 2012 ante o mesmo período de 2011. O resultado aponta para um ritmo de queda ligeiramente superior ao dos seis primeiros meses do ano passado (-3,4%) e praticamente repete o número apresentado pela produção da indústria nacional como um todo entre janeiro e junho deste ano, de -3,8%, informa o IBGE.

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    Em base trimestral, o total da agroindústria cresceu 4,2% nos três primeiros meses deste ano, mas recuou 9,9% no trimestre seguinte.

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    A abertura do dado do IBGE mostra que, no primeiro semestre de 2012, os setores vinculados à agricultura, que têm maior peso na atividade da agroindústria, registraram queda de 5,9%, mostrando um desempenho mais negativo do que os setores associados à pecuária (-5%). Já os grupamentos de inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário (27,4%) e de madeira (5,9%) avançaram.

    “Embora os derivados da agricultura tenham recuado no primeiro semestre de 2012, pressionados sobretudo pelos resultados negativos dos derivados da cana-de-açúcar (-32,4%), a previsão para a safra de grãos deste ano, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é de cerca de 160,7 milhões de toneladas, resultado 0,4% superior à safra recorde de 2011 (160,1 milhões de toneladas)”, destacou o IBGE, em nota oficial.

    O IBGE destacou também que a balança comercial do agronegócio aumentou 5,7% no primeiro semestre deste ano, ao passar de 34,8 bilhões de dólares em igual período do ano passado para 36,8 bilhões de dólares ao final de junho de 2012.

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    (Com Agência Estado)

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