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Produção industrial da zona do euro cai em dezembro

BRUXELAS, 14 Fev (Reuters) – A produção das fábricas da zona do euro teve forte queda no final de 2011, segundo dados divulgados nesta terça-feira, refletindo a fraca economia europeia, mas formuladores de política econômica e economistas esperam uma recuperação em 2012. A produção industrial nos 17 países que dividem o euro caiu 1,1 por […]

Por Da Redação
14 fev 2012, 07h40
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  • BRUXELAS, 14 Fev (Reuters) – A produção das fábricas da zona do euro teve forte queda no final de 2011, segundo dados divulgados nesta terça-feira, refletindo a fraca economia europeia, mas formuladores de política econômica e economistas esperam uma recuperação em 2012.

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    A produção industrial nos 17 países que dividem o euro caiu 1,1 por cento em dezembro ante novembro, um pouco menos que a previsão de queda de 1,2 por cento dada por economistas consultados em pesquisa da Reuters.

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    Em uma base anual, a produção industrial retraiu 2,0 por cento, resultado pior que a estimativa de 1 por cento dos economistas.

    Na Alemanha, a maior economia do bloco, a produção industrial recuou 2,7 por cento. A fraca performance foi puxada pela queda inesperada nas vendas no varejo da zona do euro em dezembro, a maior queda no período de Natal em três anos.

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    Bélgica, Portugal e Grécia já estão em recessão e espera-se que o resto da zona do euro passe por uma pequena recessão neste ano, apesar de dados recentes sugerirem que a retração seja amena e que a economia alemã possa evitar a recessão.

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    “A economia global aparenta estar melhorando novamente, o valor do euro caiu e o afrouxamento monetário em larga escala está permitindo que as taxas do mercado caiam”, afirmou o economista do Commerzbank Ralph Solveen, antes da divulgação dos dados.

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    O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma contração de 0,5 por cento para a zona do euro em 2012, mas a Comissão Europeia está mais otimista e prevê crescimento de 0,5 por cento, embora isso possa mudar quando o órgão executivo divulgar suas novas previsões na quinta-feira.

    (Reportagem de Robin Emmott)

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