A atividade econômica brasileira registrou um crescimento de 0,25% em maio na comparação com o mês anterior. Os dados são do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 15. O indicador costuma ser considerado pelo mercado como a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB).
Para maio, o dado veio abaixo da estimativa do mercado, que projetava uma variação de 0,30% no mês.
No acumulado de 2024, o IBC-Br acumula crescimento de 1,30%. Nos 12 meses até maio, a alta é de 1,66%. Já na comparação com maio de 2023, a expansão é de 1,23%.
O Banco Central também divulgou revisões de meses anteriores, com melhoras nos resultados. Para abril, o IBC-Br registrou uma alta de 0,26% em relação ao mês anterior. Na primeira medição, o resultado era de apenas +0,01%. Para março ante fevereiro, o índice registrou queda de 0,25%, contra -0,36% na medição anterior. Para fevereiro ante janeiro, a alta foi corrigida para 0,46%, contra 0,36% antes. E, para janeiro ante dezembro, o crescimento da atividade foi de 0,66%, contra 0,60% antes.
O IBC-Br, que tem periodicidade mensal, é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes, mas mostram a tendência da economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.