A atividade econômica brasileira registrou um crescimento de 0,8% em setembro na comparação com o mês anterior. Os dados são do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira, 14. O indicador é tratado pelo mercado financeiro como a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB) e é um dos indicadores usados pelo BC para balizar a taxa de juros.
O dado veio acima da estimativa do mercado, que projetava uma alta de 0,5%. Em agosto, o IBC-Br mostrou variação de 0,23%. No terceiro trimestre, o crescimento é de 1,1%. O resultado oficial do PIB do período será divulgado pelo IBGE no início de dezembro.
No acumulado de 2024, o IBC-Br acumula crescimento de 3,3%. Nos 12 meses até setembro, a alta é de 3%. A atividade econômica aquecida é um dos pontos que fizeram com que o Banco Central subisse a taxa de juros. Com alta da renda, também sobe a demanda, o que pressiona a inflação e, consequentemente, os juros.
O IBC-Br, que tem periodicidade mensal, é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes, mas mostram a tendência da economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.