A atividade econômica brasileira recou 0,34% em março, na comparação com o mês anterior. Os dados são do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, divulgado nesta quarta-feira, 15, que considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB).
A queda indica um recuo na atividade econômica que vinha aquecida. O resultado está abaixo do estimado pelo mercado, que previa um avanço de 0,2% para o período.
No primeiro trimestre, entretanto, o índice teve alta de 1,08%. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 1.04%. Em relação a março de 2023, mostrou queda de 2,18%. Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,68%.
“Apesar do dado negativo em março, a atividade econômica surpreendeu positivamente nos três primeiros meses do ano, impulsionada pelo mercado de trabalho aquecido, o aumento nos salários, as melhores condições de crédito e o consumo mais sólido das famílias”, avalia o economista Rafael Perez, da casa de análises Suno Research.
O IBC-Br, que tem periodicidade mensal, é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes, mas mostram a tendência da economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.