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Presidente do BC chama alta do bitcoin de ‘bolha’ e ‘pirâmide’

Cotação do bitcoin alcançou 17.264 dólares, alta de 2.113% no ano

Por Agência Brasil
Atualizado em 13 dez 2017, 16h25 - Publicado em 13 dez 2017, 14h23
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  • O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, alertou hoje para o risco de bolha no mercado de moedas virtuais. Nos últimos dias, o interesse pelo bitcoin disparou diante da valorização da criptomoeda –  a cotação alcançou 17.264 dólares, alta de 2.113% no ano.

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    “Moedas virtuais do jeito que estão hoje com essa subida vertiginosa, onde não há lastro, não há ninguém para regular, levam a um risco tal que o Banco Central emitiu um comunicado alertando para os riscos”, disse.

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    Ele destacou que essas moedas têm atualmente duas funcionalidades. Uma delas é comprar para vender na frente com a alta. “É uma bolha, uma pirâmide”, disse.

    A outra “funcionalidade” é usar como instrumento de atividade ilícita. “Usar as moedas virtuais não isenta da pena, da punição”, alertou.

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    Reforma da Previdência

    Goldfajn defendeu hoje a aprovação da reforma da Previdência para dar segurança à economia brasileira, independentemente de mudanças no cenário externo e interno do país.

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    Ele concedeu entrevista para comentar a economia neste ano e a agenda BC+ (medidas para tornar o crédito mais barato, aumentar a educação financeira, modernizar a legislação e tornar o sistema financeiro mais eficiente).

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    O presidente do BC disse que o cenário externo é um benefício para o Brasil, mas é prudente não considerar que essa situação vai continuar.

    “É algo que não está no nosso controle”. Ele disse que os ajustes e reformas na economia, em particular a da Previdência, são fundamentais para o equilíbrio da economia, com sustentação da inflação e taxa de juros baixas.

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    Ano positivo

    Goldfajn disse que não faz comentários sobre questões político-eleitorais do próximo ano. “O Banco Central cumpre sua missão permanecendo técnico. Isso também diz respeito à minha pessoa”, disse.

    Para ele, 2017 foi um ano positivo pela combinação “rara de redução significativa da inflação”, queda da taxa básica de juros, a Selic, e recuperação da economia de forma disseminada, após dois anos de recessão.

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    “A partir do final do ano passado, tivemos uma queda substancial da inflação. Essa queda foi e está sendo importante para a população brasileira porque aumentou o poder de compra e permitiu o aumento do consumo, o que viabilizou o começo da recuperação econômica”, disse.

    Ele sustentou que a política econômica mudou de direção, ao ser menos intervencionista e não congelar preços, além de ter criado o teto de gastos, ter feito a reforma trabalhista e buscar a reforma da Previdência. Disse, ainda, que o BC foi firme em não elevar a meta de inflação para 2017 no momento em que os preços subiam.

     

     

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