A Eletrobras informou que 1.300 funcionários haviam aderido ao segundo plano de demissão consensual da estatal em 2019, e que eles deverão deixar a empresa até 31 de dezembro. “O desligamento dos referidos 1.300 empregados proporcionará uma economia estimada de 490 milhões de reais ao ano”, afirmou a Eletrobras em comunicado ao mercado, acrescentando que estima um retorno do gasto com o plano em dezoito meses.
Os planos de demissão foram lançados no momento em que a companhia se prepara para uma desestatização, que deverá ocorrer em 2020. A privatização se dará mediante a aumento de capital e venda do controle acionário. O projeto de lei foi enviado pelo governo ao Congresso no último dia 5 de novembro e precisa ser aprovado com maioria simples na Câmara e no Senado.
Com este número de desligamentos, a Eletrobras atinge 97,6% da meta estabelecida no dissídio do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020, homologada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), de ter no máximo 12.500 empregados em seu quadro efetivo, em 1º de janeiro de 2020.
A empresa disse ainda que, para o alcance da meta final do quadro de referência, de 12.088 empregados, nos termos homologados pelo TST, serão desligados até 1º de maio de 2020 mais 444 empregados.
(Com Reuters)