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Petrobras reduz previsão de produção em 1 milhão de barris/dia

Por Leila Coimbra e Jeb Blount RIO DE JANEIRO, 25 Jun (Reuters) – A Petrobras produzirá 1 milhão de barris diários de petróleo a menos do que previa anteriormente, de acordo com dados da nova curva de produção da companhia para os próximos anos, disse nesta segunda-feira a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, […]

Por Da Redação
25 jun 2012, 16h06
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  • Por Leila Coimbra e Jeb Blount

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    RIO DE JANEIRO, 25 Jun (Reuters) – A Petrobras produzirá 1 milhão de barris diários de petróleo a menos do que previa anteriormente, de acordo com dados da nova curva de produção da companhia para os próximos anos, disse nesta segunda-feira a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, em evento para detalhar o plano de negócios para o período 2012-2016.

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    O volume representa metade do que a estatal produz atualmente no Brasil. Em 2016, agora a empresa prevê produzir cerca de 2,5 milhões de barris/dia, e em 2020 a Petrobras projeta 4,2 milhões de barris/dia. No plano anterior, a companhia esperava produzir mais de 3 milhões de barris já em 2015.

    Segundo a presidente da Petrobras, que prefere ser chamada de Graça Foster, a redução das perspectivas futuras de produção foi necessária porque as metas anteriores “eram ousadas demais”, e agora os objetivos são realistas.

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    “A minha primeira ação foi a revisão da meta, pautada em projetos reais. Durante três meses a equipe revisitou os projetos, trabalhando intensamente na revisão da capacidade de produção, e com metas realistas e visão pragmática nós definimos que a curva de produção para o período até 2020 terá uma redução próxima a 1 milhão de barris de petróleo (por dia), disse Graça Foster.

    A executiva disse que nos últimos oito planos de negócios a Petrobras não conseguiu cumprir o que foi prometido. A nova curva representa um atraso de dois a três anos na produção da estatal, segundo o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa.

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    BAIXA EFICIÊNCIA

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    Além da mudança no cronograma de produção, a baixa eficiência da bacia de Campos, de onde provém a maior parte do petróleo extraído no Brasil, é uma das principais causas da redução da curva de produção projetada para os próximos anos, disse ela.

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    Em 2008, havia uma eficiência operacional de 89 por cento em Campos, e em 2011 esse percentual caiu para 71 por cento, segundo o diretor de exploração e produção da estatal, José Formigli, em meio ao declínio natural da produção dos poços.

    Para recuperar a produtividade em Campos a empresa deverá lançar nos próximos dias um programa de aumento de eficiência, prevendo retomar para o patamar de 90 por cento em 2016, segundo Formigli.

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    Esse programa prevê uma campanha intensiva de recuperação de poços e a substituição de equipamentos, por exemplo.

    SONDAS

    Outro motivo da redução das metas de produção, segundo Graça Foster, é o atraso na entrega de equipamentos.

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    “Das 10 sondas de perfuração feitas no exterior que teríamos que receber em 2011, com conteúdo local zero, algumas chegaram a ter 542 dias de atraso”, afirmou ela.

    Neste ano, a média de atraso se manteve, e, das 14 sondas previstas para entrega neste ano, todas construídas no exterior, apenas sete foram recebidas e estão em operação.

    PRODUÇÃO

    No novo orçamento da Petrobras, 90 bilhões de dólares vão para desenvolvimento da produção e 25 bilhões de dólares para exploração, disse o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, nesta segunda-feira.

    Ele afirmou ainda que a empresa tem 19 novos projetos de produção de petróleo até 2016 e 38 projetos previstos até 2020.

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