Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Para reduzir a fila do INSS, governo contrata 7 mil militares da reserva

Medida serve para acelerar as avaliações que foram represadas ao fim de 2019; problema principal — a falta de recursos — ainda está longe de ser resolvido

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jan 2020, 09h58 - Publicado em 15 jan 2020, 09h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • inss
    Fila de pedidos de aposentadoria se acumulam no INSS e já superam 1,3 milhão de requerimentos (Dario Oliveira/Codigo19/Agência O Globo)

    O governo anunciou que irá reforçar temporariamente o contingente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para avaliar mais rapidamente os pedidos de aposentadoria acumulados. A fila do INSS, como tem sido chamada a espera para conseguir os benefícios previdenciários, já ultrapassa 1,3 milhão de pedidos com mais de 45 dias — o que extrapola o prazo limite. Para resolver o problema, o secretário da Previdência e Emprego, Rogério Marinho, informou que sete mil militares da reserva serão contratados temporariamente. Ele espera que o problema se resolva até setembro.

    Marinho levou o problema ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião que teve com o chefe na última segunda-feira, 13. De lá, saiu sem uma solução definitiva. Isso porque o problema, de fato, não está no sistema do INSS (que foi responsabilizado num primeiro momento), ou na limitação dos servidores do órgão em analisar os pedidos. O INSS estava sem caixa para liberar novos benefícios sob o risco de estourar o orçamento de 2019.

    Agora, com um número de pedidos mais alto do que o INSS consegue dar conta de avaliar, os militares serão convocados. Outros 2,5 mil servidores de áreas diversas do INSS serão deslocados para o setor de avaliação.

    Outro problema: se os servidores do instituto não dão conta do serviço, dificilmente militares sem o treinamento ou a formação necessária também não darão. É um tapa buraco. Marinho disse que o treinamento será dado entre fevereiro e março e que os militares serão remunerados com um adicional de 30% sobre o que já é pago pela condição de militares da reserva. Isso custará ao governo aproximadamente 14,5 milhões de reais por mês.

    Além disso, o problema da falta de recursos deverá voltar a atrapalhar o INSS no decorrer do ano devido às restrições fiscais do governo. O Ministério ainda não conseguiu encontrar uma solução para evitar o Teto de Gastos, regra constitucional que impede que as despesas sejam maiores do que a do ano anterior após a correção da inflação. Este é um desafio que permeará todas as discussões da pasta ao longo do ano. A discussão aprofundada sobre a saúde financeira do INSS ficou para a reunião da semana que vem.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.