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PANORAMA3-Bolsas mantêm queda por dados dos EUA e da China

Por Danielle Fonseca SÃO PAULO, 9 Abr (Reuters) – As bolsas norte-americanas e a Bovespa fecharam esta segunda-feira em queda, que chegou a ser maior durante o dia, refletindo dados negativos do mercado de trabalho norte-americano e ainda uma inflação maior do que o previsto na China. Pesou ainda o fato de os mercados na […]

Por Da Redação
9 abr 2012, 18h35
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  • Por Danielle Fonseca

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    SÃO PAULO, 9 Abr (Reuters) – As bolsas norte-americanas e a Bovespa fecharam esta segunda-feira em queda, que chegou a ser maior durante o dia, refletindo dados negativos do mercado de trabalho norte-americano e ainda uma inflação maior do que o previsto na China.

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    Pesou ainda o fato de os mercados na Europa terem ficado fechados por causa do feriado, levando a uma baixa liquidez na maioria dos mercados.

    Apesar do feriado na Europa, o euro tinha leve valorização ante o dólar, que perdeu força também ante outras moedas durante o dia. Ante uma cesta de moedas, por exemplo, a moeda tinha leve queda de 0,1 por cento, enquanto o euro subia pouco, 0,01 por cento ante o dólar.

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    No mercado interno, a moeda norte-americana seguiu o ritmo e também fechou em baixa frente ao real, com investidores aproveitando que não houve atuação do Banco Central. A última vez que a autoridade monetária realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista foi na terça-feira passada.

    A notícia que mais trouxe receio para os investidores foi a baixa criação de vagas nos Estados Unidos em março, divulgada na sexta-feira, quando os mercados estavam fechados devido o feriado da Sexta-Feira Santa.

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    Os empregadores criaram 120 mil postos de trabalho no mês passado nos Estados Unidos, enquanto economistas esperavam que fossem criados 203 mil vagas.

    Já na China, a taxa de inflação anual subiu mais do que o esperado no mês passado, para 3,6 por cento, apesar de analistas acreditarem que as pressões de preços vão se amenizar no restante do ano. Economistas tinham previsto que a inflação ao consumidor na China ficaria em 3,3 por cento.

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    No mercado local, foi divulgado o relatório Focus pelo BC, que mostrou uma redução significativa da expectativa da inflação para este ano, o que levou a uma queda acentuada dos juros futuros, junto com o cenário externo mais negativo.

    De acordo com o Focus desta segunda-feira, o mercado estima que o IPCA fechará o ano em 5,06 por cento, ante 5,27 por cento no relatório da semana passada.

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    Com a queda, a curva de juros precifica 100 por cento das apostas em mais um corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril. Para a reunião de maio, metade do mercado já enxerga mais um corte 0,25 ponto percentual e o restante prevê estabilidade.

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    No entanto, na última ata do Copom, o BC apontou que a Selic, atualmente em 9,75 por cento, deve ser reduzida até 9 por cento este ano.

    Ainda no mercado doméstico, o Ministério do Desenvolmento, Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial brasileira registrou déficit de 292 milhões de dólares na primeira semana de abril.

    Entre os indicadores que podem mexer com os mercados nesta terça-feira, estão a decisão sobre a taxa básica de juros no Japão, enquanto na Europa será divulgada a produção industrial francesa de fevereiro e a confiança do investidor da zona do euro de abril.

    Nos Estados Unidos, está previsto o indicador de estoques no atacado, relativo à fevereiro. Já no Brasil, serão divulgados indicadores industriais de fevereiro e a sondagem de serviços de março.

    Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta segunda-feira:

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    CÂMBIO

    O dólar fechou a 1,8190 real, em queda de 0,31 por cento frente ao fechamento anterior.

    BOVESPA

    O Ibovespa caiu 1,21 por cento, para 62.923 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 4,8 bilhões de reais.

    ADRs BRASILEIROS

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    O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 0,61 por cento, a 32.246 pontos.

    JUROS <0#2DIJ:>

    No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 9,180 por cento ao ano, ante 9,270 por cento no ajuste anterior.

    EURO

    Às 18h32, a moeda comum europeia era cotada a 1,3101 dólar, ante 1,3094 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

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    GLOBAL 40

    O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, seguia estável em 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,166 por cento ao ano.

    RISCO-PAÍS

    O risco Brasil subia 7 pontos, para 192 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 10 pontos, a 337 pontos-básicos.

    BOLSAS DOS EUA

    O índice Dow Jones fechou em queda de 1 por cento por cento, a 12.329 pontos, o S&P 500 registrou desvalorização de 1,14 por cento, a 1.382 pontos, e o Nasdaqperdeu 1,08 por cento, aos 3.047 pontos.

    PETRÓLEO

    Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 0,85 dólar, ou 0,82 por cento, a 102,46 dólares por barril.

    TREASURIES DE 10 ANOS

    O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado tinha estabilidade oferecendo rendimento de 2,047 por cento, o mesmo do fechamento anterior.

    (PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Edição de Patrícia Duarte)

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