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PANORAMA2-Amparo de BCs eleva mercados; Mantega anuncia crédito

SÃO PAULO, 15 Jun (Reuters) – A notícia da preparação de grandes bancos centrais para evitar turbulências nos mercados com o resultado das eleições gregas voltou a mobilizar os mercados nesta sexta-feira, com as principais bolsas internacionais operando em terreno positivo na última sessão antes da realização do pleito. Nos pregões europeus, o índice que […]

Por Da Redação
15 jun 2012, 14h35
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  • SÃO PAULO, 15 Jun (Reuters) – A notícia da preparação de grandes bancos centrais para evitar turbulências nos mercados com o resultado das eleições gregas voltou a mobilizar os mercados nesta sexta-feira, com as principais bolsas internacionais operando em terreno positivo na última sessão antes da realização do pleito.

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    Nos pregões europeus, o índice que reúne as principais ações do continente e o das blue-chips da zona do euro encerraram com ganhos, enquanto nos Estados Unidos o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq reforçam seus ganhos, após já terem invertido tendência com a informação do amparo dos BCs no dia anterior.

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    A alta nos EUA segue deixando em segundo plano dados nacionais não tão bons divulgados nesta sexta-feira, como o da produção industrial e o do sentimento do consumidor, que recuou para uma mínima de seis meses no início de junho.

    Na Bovespa, o otimismo externo pela notícia do possível amparo dos BCs dá lugar à cautela, com o principal índice do pregão brasileiro experimentanto um pregão morno e operando perto da estabilidade.

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    Na quinta-feira, fontes do G20 -grupo formado pelas principais economias do mundo- disseram que os bancos centrais das principais economias estão se preparando para uma ação coordenada para prover liquidez em caso de desestabilização nos mercados e aperto do crédito após as eleições gregas, no domingo.

    O pleito pode ser decisivo para a permanência de Atenas na zona do euro, após primeiras eleições parlamentares inconclusivas para a formação de um novo governo, em meio ao acordo de resgate internacional com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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    Entre os fatores que servem como pano de fundo para a disputa, estão a fragilidade da economia e o alto desemprego – nesta sexta-feira foi anunciado que o número empregados na zona do euro recuou no primeiro trimestre.

    LINHA DE CRÉDITO A ESTADOS

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    No cenário macroeconômico doméstico, embora também de olho na crise internacional, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira que o governo federal vai disponibilizar linha de crédito de 20 bilhões de reais para os Estados.

    O financiamento terá prazo de 20 anos, com um ano de carência, e, na ocasião do anúncio, Mantega declarou ainda que o Tesouro Nacional tem disponibilidade para dar aval para a linha de crédito e que, se necessário, os recursos do BNDES devem ser ampliados.

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    Reagindo aos acontecimentos e à expectativa de novas medidas pelo Banco Central, o dólar acelerou perdas ante o real e chegou a cair mais de 1 por cento nesta sexta-feira, acompanhando o movimento externo, com baixas também frente ao euro e a uma cesta de divisas.

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    Mais cedo, o BC reportou que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do PIB, mostrou recuperação em abril quando comparado com março, embora ainda indique fraqueza da economia, segundo economistas.

    Os dados um pouco melhores do IBC-Br ajudaram os contratos de juros futuros a seguir em alta ou próximos da estabilidade, também com as expectativas de ações dos bancos centrais no exterior.

    A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou, por sua vez, que o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou em junho, beneficiado por uma menor pressão tanto no varejo como no atacado.

    Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h32 (horário de Brasília) desta quinta-feira:

    CÂMBIO

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    O dólar era cotado a 2,0397 reais, com queda de 0,88 por cento frente ao fechamento anterior.

    BOVESPA

    O Ibovespa operava praticamente estável, com alta de 0,03 por cento, para 55.368 pontos. O volume da bolsa era de 3,3 bilhões de reais.

    ADRs BRASILEIROS

    O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,51 por cento, a 26.922 pontos.

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    JUROS <0#2DIJ:>

    O DI janeiro de 2014 estava em 8,010 por cento ao ano, ante 7,980 por cento no ajuste anterior.

    EURO

    A moeda comum europeia era cotada a 1,2638 dólar, ante 1,2630 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

    GLOBAL 40

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    O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 129,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,484 por cento ao ano.

    RISCO-PAÍS

    O risco Brasil caía 9 pontos, para 204 pontos-básicos. O EMBI+ perdia 7 pontos, a 373 pontos-básicos.

    BOLSAS DOS EUA

    O índice Dow Jones subia 0,58 por cento, a 12.725 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,59 por cento, a 1.336 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,74 por cento, aos 2.857 pontos.

    PETRÓLEO

    Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,01 dólar, ou 0,01 por cento, a 83,90 dólares por barril.

    TREASURIES DE 10 ANOS

    O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,5857 por cento, frente a 1,642 por cento no fechamento anterior.

    (PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).�(Por Frederico Rosas; Edição de Camila Moreira)

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