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Países exportadores compensariam embargo petrolífero contra Irã

Vários países produtores de petróleo estão dispostos a aumentar suas exportações se a União Europeia (UE) impuser, no dia 23 de janeiro, um embargo sobre o petróleo iraniano, garantiu nesta terça-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé. “Outros países estão dispostos a aumentar sua produção para evitar um aumento da cotação. Fizemos contatos […]

Por Jean-Pierre Muller
10 jan 2012, 15h07
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  • Vários países produtores de petróleo estão dispostos a aumentar suas exportações se a União Europeia (UE) impuser, no dia 23 de janeiro, um embargo sobre o petróleo iraniano, garantiu nesta terça-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé.

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    “Outros países estão dispostos a aumentar sua produção para evitar um aumento da cotação. Fizemos contatos discretos nesse sentido. Os países produtores não querem que digamos isso, mas estão prontos”, afirmou o ministro diante dos deputados.

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    A UE antecipou para dia 23 de janeiro a reunião de ministros europeus das Relações Exteriores, inicialmente prevista para o dia 30 deste mês, em que devem ser aprovadas novas sanções contra o Irã devido a seu programa nuclear.

    Os europeus estão de acordo, a princípio, com um embargo petrolífero contra o Irã. Mas alguns países da UE buscam uma maneira de substituir o petróleo que recebem do Irã antes de adotar a medida.

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    Teerã vende cerca de 450.000 barris de petróleo por dia à UE (18% de suas exportações), sobretudo para Itália (180.000 b/dia), Espanha (160.000 b/diários) e Grécia (100.000 b/dia). Estes três países estão entre os mais afetados pela crise da dívida europeia.

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    O Irã ameaçou interromper o trânsito de petróleo através do Estreito de Ormuz, passagem estratégica para o tráfego marítimo de petróleo, em caso de um embargo a suas exportações.

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    Nesse caso, os Estados Unidos responderão pela força, afirmou o chefe do Pentágono, Leon Panetta, evocando uma “linha vermelha” que não se deve ultrapassar.

    As crescentes tensões fizeram os preços do petróleo dispararem para mais de 100 dólares por barril, causando nervosismo na rica região petrolífera do Golfo Pérsico, em meio a crescentes temores de uma escalada do conflito.

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