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Otimismo com economia cai após posse de Bolsonaro, diz Datafolha

A parcela de pessoas que declararam acreditar em uma melhora da situação econômica nos próximos meses caiu de 65%, em dezembro, para 50%

Por Da Redação Atualizado em 8 abr 2019, 03h25 - Publicado em 8 abr 2019, 03h16
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  • A porcentagem de brasileiros que creem em uma melhora da economia nos próximos meses caiu ao longo dos primeiros três meses completos do governo Bolsonaro, segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira 8. Considerando uma série histórica iniciada em 1997 (no governo de Fernando Henrique), é a primeira vez que o centro de estatísticas capta uma queda nesse tipo de expectativa no início do mandato de um presidente.

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    O levantamento mostra que, após atingir níveis recordes antes da posse, a parcela de pessoas que declararam acreditar em uma melhora da situação econômica no futuro breve caiu de 65%, em dezembro, para 50%. Ao mesmo tempo, a porcentagem dos que acreditam em uma piora do cenário dobrou, indo de 9% para 18%.

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    Ao todo, 59% dizem acreditar em uma melhora na situação econômica pessoal, enquanto 11% esperam por uma piora. Pouco antes de Bolsonaro assumir, 29% dos brasileiros diziam acreditar que o desemprego melhoraria – enquanto, hoje, o número subiu para 47%,

    Entre diversos indicadores econômicos questionados pelo instituto, o quadro geral é de piora nas expectativas. O Datafolha ouviu 2.086 brasileiros com 16 anos ou mais, em 130 municípios, nos dias 2 e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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    Neste fim de semana, Bolsonaro reagiu por meio das redes sociais aos resultados de outra pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. Ele respondeu com ironia a uma comparação específica da pesquisa sobre a sua imagem, a partir de uma pergunta sobre se os eleitores o consideram “muito” ou “pouco” inteligente.

    “Kkkkkkk” tuitou o presidente Bolsonaro em cima de uma reprodução da pesquisa que aponta que, na avaliação dos brasileiros passados três meses do primeiro mandato, ele apresenta uma avaliação sobre a sua inteligência inferior a que tinham os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 e Dilma 

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    O presidente foi questionado por jornalistas da Folha de S. Paulo, neste domingo, sobre os resultados da pesquisa. E afirmou ao sair do Palácio do Alvorada: “Datafolha? Não vou perder tempo para comentar pesquisa do Datafolha, que diz que eu ia perder para todo mundo no segundo turno.”

    Ele fez ainda um breve comentário, em tom irônico: “Tem um item lá de que Lula e Dilma são mais inteligentes do que eu (sic). Valeu, Datafolha.”

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