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Os efeitos da queda do minério nas ações da Vale

Abertura de mercado: Nesta manhã, a commodity tombou mais de 3% e recuou para abaixo dos US$ 110; ações da empresa recuaram 20% no ano

Por Tássia Kastner
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h23 - Publicado em 15 mar 2024, 08h17
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  • Vale do Rio Doce
    Vale do Rio Doce (Divulgação/VEJA)

    As ações da Vale já tombam mais de 20% neste ano. A baixa está em linha com a queda nas cotações do minério de ferro neste ano. E não há sinais no horizonte de que a mineradora poderá se recuperar, não no curto prazo. Nesta manhã, a commodity tombou mais de 3% e recuou  para abaixo dos 110 dólares na bolsa de Dalian, na China, um indício pesado de que por lá a demanda continua enfraquecida.

    Não só isso. A China anunciou nesta madrugada que os preços das novas moradias voltaram a recuar. Comprar uma casa nova está 1,90% mais barato do que há um ano.

    Na prática, isso significa que há menos demanda por moradias e o espaço para novas construções perde ritmo, isso em um mercado imobiliário que atravessa uma crise há mais de dois anos. Ou seja, a demanda pelo minério não tem espaço para recuperação.

    Nisso, os papéis da Vale apanham. No pré-mercado em Nova York, os recibos de ações cedem 0,12%. Não é só a Vale quem sofre. A Gerdau anunciou que fará layoff em abril para diminuir sua produção, isso após meses reclamando que há uma inundação de aço chinês no mercado brasileiro. Faz sentido: se há menos consumo no mercado doméstico, as siderúrgicas do país de Xi Jinping vão buscar novos mercados.

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    Ainda no mundo das commodities, o sinal também é negativo para a Petrobras, que chegou a ensaiar uma recuperação na manhã de ontem, mas fechou o dia em baixa. Hoje, ela recua 0,27%.

    Isso coloca o Brasil mais uma vez na contramão do exterior, que começa a sexta no positivo. Os futuros em Nova York e as bolsas europeias avançam mesmo sem um indicador ou uma notícia que justifique a animação.

    Investidores americanos vão ruminar os dados de inflação ao produtor, anunciados ontem. O PPI mostrou alguma aceleração, mas não chegou a modificar a aposta de que o primeiro corte de juros do Fed ocorrerá em junho. Na verdade, ele reforçou essa aposta.

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    Acontece que novidades nessa seara, agora, só na próxima quarta, quando o Fed anuncia sua decisão de política monetária e atualiza sua leitura sobre a economia americana. Também na próxima quarta é dia de reunião do Copom.

    Sem grandes emoções, o último pregão da semana tende a ser mais tranquilo, justamente pela agenda mais fraca.

    Agenda do dia

    09h: IBGE divulga volume de serviços de janeiro
    10h15: EUA/Fed publicam produção industrial de fevereiro
    11h: Ministério do Trabalho divulga o Caged de janeiro

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