Os países membros da Organização de Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) parecem ter concordado com a manutenção dos cortes na produção de petróleo pelo menos até o mês de julho, segundo informações preliminares de reunião que está sendo realizada neste sábado, 6, com transmissão via internet. A iniciativa visa frear as contantes baixa nos preços impulsionadas, sobretudo, pelo excesso de produção provido pelos Emirados Árabes e Rússia.
As altas já seguiam há pelo menos duas semanas, contudo, os contratos futuros de petróleo fecharam com uma nova onda de valorização nesta sexta-feira, 5, estimulados por dados da economia americana recuperando vagas de emprego, com a reabertura de negócios e a confirmação do encontro de hoje. A economia americana criou 2,5 milhões de empregos no mês, contrariando as projeções que apontavam perda de vagas em torno de 8 milhões.
De acordo com membros da Opep, o Iraque renovou seu compromisso com os ajustes na produção acordados em abril pelos países membros e países não-produtores. O ministro de Petróleo do país, Assem Jihad, afirmou em comunicado que o país continuará comprometido com o acordo “apesar das circunstâncias econômicas e financeiras que o Iraque enfrenta”.
No Twitter, o ministro de Energia e Indústria dos Emirados Árabes, Suhail Mohamed, afirmou que se trata do “maior acordo de redução da história” e que a organização contribui para salvar o mercado de petróleo do colapso.
(Com Reuters)