As bases e terminais das distribuidoras de combustíveis estão prontas para retomar o abastecimento ao mercado tão logo as vias sejam liberadas pelos caminhoneiros em greve e a segurança das operações esteja garantida, afirmou em nota nesta sexta-feira, 25, a Plural, associação que representa as distribuidoras.
“O abastecimento pleno do mercado, no entanto, é um processo que ainda levará alguns dias para ser normalizado. Bases de Caxias, Suape, Betim, Canoas e São Caetano estão saindo com as carretas escoltadas”, afirmou.
A associação comentou ainda que os protestos iniciados na última segunda-feira comprometeram o abastecimento de combustíveis e lubrificantes a aeroportos, serviços essenciais (transporte público, polícia, bombeiros, ambulâncias), postos de serviços, indústrias e comércio, atingindo toda a economia nacional.
“As associadas vêm adotando medidas judiciais cabíveis e solicitando apoio às autoridades competentes para garantir o livre trânsito dos caminhões.”
No início da noite desta sexta-feira, após o governo anunciar medidas mais fortes para liberar as rodovias, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o governo espera alcançar rapidamente a normalização do abastecimento no país, prejudicado pelos protestos, uma vez que, segundo ele, está caindo a taxa de interdições nas rodovias por caminhoneiros.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também informou no início da noite desta sexta-feira que cargas de querosene de aviação começaram a chegar ao aeroporto de Brasília, o mais afetado pelos protestos de caminhoneiros, e servirão para minimizar escassez do produto que cancelou voos.
Contudo, segundo o diretor da ANP Aurelio Amaral, a normalização no abastecimento de combustível no aeroporto de Brasília pode levar aproximadamente quatro dias.