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Nvidia sobe 6% no pré-mercado após balanço surpreendente

Abertura de mercado: Salto de 628% nos lucros da companhia ofuscou más notícias vindas do Fed. No Brasil, Ibovespa sofre com cenário local

Por Tássia Kastner
23 Maio 2024, 08h21
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  • Os resultados da Nvidia, divulgados ontem após o fechamento do mercado, superaram as expectativas dos analistas. E olha que a barra estava elevada. O lucro avançou 628%, ante uma aposta de que ele subiria coisa de 400%. Todos os números foram superlativos, e mostram que a euforia com a inteligência artificial está apenas começando.

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    Não à toa, as ações da fabricante de chips avançam mais de 6% no pré-mercado e vão recolocando os principais índices americanos no campo positivo.

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    O resultado é tão robusto que é capaz de ofuscar a ata da última reunião do Fed, responsável pela queda registrada na véspera. O documento mostrou que, no encontro, parte dos dirigentes do BC americano discutiu a possibilidade de subir os juros ainda mais, caso a inflação não ceda para a meta de 2% ao ano. As taxas estão na faixa entre 5,25% e 5,5%, o maior patamar em mais de duas décadas. Não se trata do cenário-base, mas o mero fato de que a possibilidade está na mesa fez com que investidores refizessem seus cálculos para a “Selic” americana.

    O problema da euforia Nvidia é que a bolsa brasileira não tem fôlego para acompanhar o fenômeno. E há uma série de motivos para isso.

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    O primeiro, claro, é que nossa bolsa não tem empresas equivalentes, que poderiam pegar carona no otimismo com a IA. O Ibovespa é um índice “velha guarda”. Mas talvez o que venha pesando mais é o ruído no noticiário político-econômico.

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    Ontem, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse em depoimento à Câmara que a meta de inflação brasileira de 3% ao ano é “exigentíssima”. E, bem, é verdade dado que desde a implantação do plano real o Brasil fechou apenas dois anos dentro desse alvo.

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    Acontece que a fala do ministro acaba levantando dúvidas entre investidores se essa continuará a ser a meta nos anos que vem pela frente, isso num cenário em que houve mudança também nos compromissos fiscais. Há uma reunião do conselho monetário nacional nesta quinta. Fora isso, a agenda econômica é fraca no dia de hoje. O EWZ vai começando o dia em queda de 0,68%, indício de que o Ibovespa poderá continuar sangrando.

    Agenda do dia 

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    9h30: pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA
    10h45: EUA/S&P Global: PMI composto de maio 
    11h: Índice de confiança do consumidor de abril na Zona do Euro
    11h: Diogo Guillen (BC) participa de evento
    12h: Haddad participa de simpósio do G20
    16h: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) profere palestra
    18h: Decisão do CMN

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