Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

MP da Liberdade Econômica é caminho para inovação, diz Delfim Netto

Medida é a primeira promessa de Paulo Guedes a sair do papel para tirar o Estado do cangote do empresário, diz ex-ministro

Por Da Redação Atualizado em 16 ago 2019, 15h02 - Publicado em 16 ago 2019, 06h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em uma sessão de mais de quatro horas, a Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira 13, a chamada Medida Provisória da Liberdade Econômica — um conjunto de iniciativas para desburocratizar o empreendedorismo no país e facilitar a abertura e manutenção de negócios. Apenas PT, PSOL e PCdoB se opuseram integralmente ao texto. O relator do projeto, Jerônimo Goergen (PP-­RS), enxugou a proposta para descomplicar a discussão no Congresso antes que a MP caducasse. O texto teve 345 votos a favor e 76 contrários. “O Estado começou a entender que não deve ser um algoz de quem quer abrir vagas de emprego formais”, comemorou o deputado.

    Publicidade

    + Em VEJA desta semana: à espera da bonança na economia

    Publicidade

    Entre os pontos ratificados na Câmara estão o fim da necessidade de alvará para atividades de baixo risco, como varejo e instituições de ensino, e a substituição do eSocial — sistema de dados sobre os trabalhadores que deve ser atualizado pelos empregadores — por um programa mais simples. Outras mudanças de destaque foram a autorização para que os bancos funcionem aos sábados e a criação das carteiras de trabalho digitais. Para proteger o empreendedor, foi aprovada uma norma que prevê a punição do Estado caso sejam produzidos entraves considerados desnecessários à abertura de negócios.

    + Entenda ponto a ponto o que muda com a MP da Liberdade Econômica

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Depois de resistir a alterações no texto, o governo aceitou flexibilizar alguns pontos — como na questão do trabalho aos domingos para todas as categorias. A última versão do projeto propunha que o descanso dominical ocorresse a cada sete semanas, mas foi aprovada uma folga por mês.

    A medida provisória deve ser votada pelo Senado até setembro para poder entrar em vigor. No entanto, a vitória tranquila na Câmara animou o empresariado. Com a medida, o governo estima a criação de 3,7 milhões de vagas de emprego até 2034. “A MP é a primeira promessa do Guedes a sair do papel para tirar o Estado do cangote do empresário. É o caminho para liberar a iniciativa privada a investir e inovar”, atesta o ex-ministro Delfim Netto. Venceu a liberdade.

    Publicidade

    Publicado em VEJA de 21 de agosto de 2019, edição nº 2648

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.