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Moody’s diz que novas medidas fiscais no Brasil são positivas

Para a agência de risco, pacote de austeridade anunciado na segunda mostra que governo lida com situação fiscal de forma "pró-ativa"

Por Da Redação
15 set 2015, 13h58
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  • As medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro na segunda-feira são um “desenvolvimento positivo” e mais equilibradas do que as propostas anteriores. A avaliação é do analista da agência de classificação de riscos Moody’s Mauro Leos. “O objetivo deste novo pacote fiscal é manter a sustentabilidade fiscal diante da sinalização de que o governo não será capaz de entregar um superávit primário em 2016. É uma tentativa de demonstrar que está no controle e lidando com a situação fiscal de forma pró-ativa”, disse Leos, em comunicado.

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    Na segunda, o governo anunciou um pacote de medidas fiscais no valor de 66,2 bilhões de reais, com o objetivo de garantir um superávit primário em 2016 e resgatar a credibilidade da política fiscal, menos de uma semana após o Brasil ter perdido o selo de bom pagador pela agência Standard & Poor’s (S&P).

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    Segundo Leos, o plano do governo de adotar medidas para lidar com a rigidez do orçamento é positivo. “Aliviar a rigidez no lado da despesa é fundamental para estabilizar a dívida, condição necessária para manter o rating Baa3 e a perspectiva estável”, disse.

    A Moody’s cortou o rating do Brasil no começo de agosto para a última nota dentro da classificação de grau de investimento, e alterou a perspectiva para estável.

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    A atual proposta do governo representa, segundo Leos, uma abordagem mais equilibrada do que as anteriores, que eram formadas principalmente por medidas do lado da receita. “Esta proposta lida com o persistente aumento nos gastos ao longo dos anos”, disse.

    No entanto, apesar de considerar o plano positivo por mostrar o foco do governo em lidar com as questões fiscais, as metas para superávit primário ainda são modestas e consistentes com a visão da Moody’s de que as métricas de dívida do governo vão continuar aumentando em 2015 e 2016.

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    (Com agência Reuters)

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