Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

MF Global assume ter desviado milhões de dólares de seus clientes, diz WSJ

Jornal afirma que o FBI planeja questionar as práticas da empresa, cujo presidente e executivo-chefe também ocupou o posto de diretor-executivo da Goldman Sachs

Por Da Redação
1 nov 2011, 23h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A corretora MF Global, dirigida pelo ex-governador de Nova Jersey, Jon Corzine, e que na segunda-feira protagonizou a oitava maior quebra dos Estados Unidos, reconheceu às autoridades americanas ter desviado nos últimos dias centenas de milhões de dólares de seus clientes, publicou o The Wall Street Journal.

    Publicidade

    A MF Global admitiu que o desvio tinha o objetivo de tentar vender a empresa ao Interactive Brokers Group, segundo o diário, que cita fontes ligadas ao organismo regulador federal e que desconhecem onde está esse dinheiro, quem ordenou seu desvio e a extensão desta prática. A companhia é considerada a primeira vítima da crise de dívida da zona do euro, após recorrer nesta segunda-feira ao Capítulo 11 da Lei de Quebras dos EUA.

    Publicidade

    O WSJ acrescenta que as autoridades ainda estão trabalhando para determinar se a MF Global já vem registrando problemas com a administração dos fundos de seus clientes há muito tempo ou se seus executivos começaram a desviar o dinheiro quando a situação financeira da empresa começou a se deteriorar. O jornal também indica que o FBI planeja questionar as práticas da empresa, cujo presidente e executivo-chefe também ocupou o posto de diretor-executivo da Goldman Sachs.

    Um porta-voz do FBI disse à Agência Efe que a organização ‘está ao corrente das acusações’ contra a corretora, mas não confirmou se uma investigação já foi iniciada.

    Publicidade

    Por outro lado, fontes ligadas às investigações garantem que as autoridades reguladoras federais estão trabalhando para determinar se a firma desviou fundos de seus clientes para financiar seus próprios negócios, em uma tentativa de evitar seu colapso financeiro. Segundo o WSJ, em um primeiro momento o montante foi calculado em torno de 950 milhões de dólares, mas após a declaração de quebra da companhia esse número foi reduzido para US$ 700 milhões.

    Continua após a publicidade

    Nos próximos dias, as autoridades pretendem determinar aonde foi parar esse montante desviado.

    Publicidade

    Segundo a documentação apresentada na segunda-feira ao Tribunal de Quebras de Manhattan, os ativos da MF Global Holdings alcançam 41,05 bilhões de dólares, enquanto sua dívida se situa em 39,68 bilhões de dólares, o que torna essa quebra a oitava maior da história dos EUA. A quebra da corretora aconteceu uma semana depois do anúncio da perda de 191,6 milhões de dólares no segundo trimestre do ano, depois de ser duramente atingida pela crise da dívida europeia.

    (Com Agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.