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Metas de moagem da Cosan para 2015/16 ficam mais distantes–CEO

SÃO PAULO (Reuters) – As metas traçadas no início do ano passado pela Cosan de alcançar na temporada 2015/16 uma capacidade de moagem de cerca de 100 milhões de toneladas de cana foram vistas nesta segunda-feira como algo improvável pelo presidente-executivo da maior produtora de açúcar e etanol do Brasil. Os custos dos novos projetos, […]

Por Da Redação
21 nov 2011, 19h45
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  • SÃO PAULO (Reuters) – As metas traçadas no início do ano passado pela Cosan de alcançar na temporada 2015/16 uma capacidade de moagem de cerca de 100 milhões de toneladas de cana foram vistas nesta segunda-feira como algo improvável pelo presidente-executivo da maior produtora de açúcar e etanol do Brasil.

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    Os custos dos novos projetos, os preços dos produtos e os valores elevados pedidos por aqueles interessados em vender usinas foram citados por Marcos Lutz como fatores limitantes da expansão anteriormente projetada pela Cosan.

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    A Cosan, com capacidade de moagem de 65 milhões de toneladas de cana atualmente, deve fechar a temporada com processamento de 53 milhões de toneladas, numa safra afetada por problemas climáticos e que influenciou o mercado global da commodity.

    A meta de novas unidades, com capacidade equivalente a 15 milhões de toneladas, por exemplo, não será atingida.

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    “Provavelmente, não faremos quatro unidades, esses greenfields (novas unidades) devem acontecer parcialmente… Provavelmente, não faremos no período, teríamos que estar fazendo e não tivemos condições econômicas para fazer isso”, afirmou Lutz, em entrevista a jornalistas, após participar de evento do Cosan Day, em São Paulo.

    O Brasil, maior produtor e exportador global de açúcar, está enfrentando crescentes custos de produção, que potencialmente corroem sua posição competitiva frente a outras origens, como Tailândia e Austrália .

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    “Hoje em dia não faz sentido fazer greenfields com os custos de hoje e aos preços atuais, então no final da história deve acontecer (uma unidade de) 4 milhões de toneladas”, acrescentou ele, lembrando que a empresa deverá ter somente um projeto novo até 15/16.

    O executivo disse que a empresa já tem licença para construir novas usinas em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.

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    “Aquisição também não está garantido, tem que combinar com os russos”, afirmou ele, salietando que a companhia não fará aquisições a preços que considera elevados.

    “É um objetivo estratégico, mas tem algo que é acima disso que é religião, que é a história da disciplina econômica… Não vou fazer aquisição a 200 dólares/tonelada (valor pago com base na capacidade anual de moagem de uma usina)”, disse ele.

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    Segundo ele, 100 dólares faria sentido, mas o valor pedido está em torno de 150 dólares.

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    Para elevar a moagem, a empresa está trabalhando no plantio e na renovação dos canaviais.

    Com a renovação, a empresa espera elevar em dois anos a moagem para 65 milhões de toneladas, sua capacidade atual.

    Os investimentos em unidades antigas poderão aumentar em 7 milhões de toneladas a moagem.

    A meta de ampliar a capacidade de moagem para 100 milhões de toneladas em 15/16 foi divulgada em fevereiro de 2010, quando foi anunciada a joint venture com a Shell, que formou a Raízen.

    (Por Roberto Samora)

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