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Meirelles: aumentar IR é uma hipótese para o Orçamento-2018

Segundo Meirelles, o governo tem até o dia 31 para finalizar as contas e definir se precisará elevar impostos

Por Da redação
Atualizado em 8 ago 2017, 16h40 - Publicado em 8 ago 2017, 16h32
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  • O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles
    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles se reúne com o ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammond em Brasília (DF) - 31/07/2017 (Adriano Machado/Reuters)

    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira que o aumento do Imposto de Renda (IR) para as pessoas físicas, especialmente para a faixa de maior renda, é uma das hipóteses em estudo pela equipe econômica para costurar o Orçamento de 2018. O governo tem até o dia 31 de agosto para apresentar a proposta de receitas e despesas do ano que vem ao Congresso e até esta data uma solução será anunciada.

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    “Temos até o final do mês, dia 31, para finalizar as contas e chegar a uma conclusão. Existem diversas hipóteses em estudo e essa (a alta do IR) é uma delas”, disse Meirelles, ressaltando que o presidente Michel Temer estava correto ao mencionar esta possibilidade em evento hoje em São Paulo. “Até dia 31 devemos definir isso e anunciar.”

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    O presidente Michel Temer admitiu nesta terça-feira que a equipe econômica do governo estuda uma alíquota maior para o Imposto de Renda de Pessoa Física. Ele ponderou, no entanto, que pode não ser o momento oportuno para o aumento.

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    “São estudos que se fazem rotineiramente. A todo momento, o Planejamento e a Fazenda fazem estudos e esse é um dos estudos que estão sendo feitos. Não há nada decidido”, afirmou o presidente.

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    Reportagem publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo informa que a equipe econômica considera a criação de uma alíquota de IR de 30% ou 35% para quem ganha acima de 20.000 reais, além da tributação de lucros e dividendos, entre outras medidas, com o objetivo de aumentar a receita em 2018.

    O governo enfrenta sérias dificuldades para equilibrar as contas públicas e há uma forte expectativa de que terá de alterar a meta fiscal deste ano, para poder ter um déficit primário maior dos que os 139 bilhões de reais previstos.

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    Por enquanto, afirmou o ministro, o governo está monitorando a arrecadação, que tem frustrado as expectativas por causa de uma série de fatores, incluindo o reflexo da recessão de 2015 e 2016. A expectativa é que a arrecadação se recupere neste segundo semestre, afirmou o ministro.

    O ministro disse que o segundo trimestre de 2017 deve ser de estabilidade do Produto Interno Bruto (PIB), mas que os dados de junho da atividade já começam a mostrar um avanço importante da economia. Com isso, o segundo semestre do ano deverá ser de expansão do PIB. “Há sinais claros de melhora.”

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    Meirelles destacou que o final do segundo trimestre foi marcado por melhora de vários segmentos, como a indústria têxtil e o setor automobilístico. Indicadores como o consumo de energia do período indicam que a indústria está se recuperando, ressaltou o ministro. “Vamos terminar o ano crescendo e entrar em 2018 com a economia em expansão. Teremos um Natal melhor.”

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    (Com Estadão Conteúdo)

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