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Mantega nega saída de diretor brasileiro do FMI

Paulo Nogueira Batista causou desconforto entre a direção do Fundo e o governo brasileiro após fazer comentários sobre a possibilidade de calote grego

Por Gabriel Castro, de Brasília
1 ago 2013, 17h32
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  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou a possibilidade de o representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista, ser destituído do cargo. Batista causou desconforto entre a direção do Fundo e o governo brasileiro após fazer comentários sobre a possibilidade de calote grego. As declarações foram feitas logo depois de Batista se abster na votação que determinaria a aprovação de um novo aporte financeiro à Grécia.

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    Na manhã desta quinta-feira, Mantega afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o governo não foi consultado sobre o novo aporte à Grécia – e que o país apoia a decisão do Fundo de liberar o dinheiro. Durante entrevista coletiva para anunciar mudanças na alíquota de importação para a indústria, o ministro disse que Batista continuará no cargo, mas foi chamado a Brasília para dar explicações. “Ele não tinha nos consultado a esse respeito. Hoje falei com a diretora Christine Lagarde e disse que a posição do Brasil é que se libere, sim, o recurso para a Grécia”, disse o ministro.

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    Ruído – Na quarta-feira, Batista criticou a decisão do Fundo de liberar 1,7 bilhão de dólares para o país e citou haver riscos de calote. Foi bastante incomum o uso de um comunicado público – que destacava a frustração das economias emergentes com a política de resgate a países europeus endividados adotada pelo FMI.

    Depois da repercussão negativa do comunicado, Batista divulgou, ainda na quarta-feira, uma nota para esclarecer que suas avaliações sobre a decisão do Fundo em relação à Grécia representam uma visão pessoal e não refletem o posicionamento dos onze países por ele representados na diretoria executiva do FMI.

    A dívida grega só será sustentável se os demais países da zona do euro cumprirem a promessa de oferecer um maior alívio creditício a Atenas. A oferta está atrelada à realização de dolorosos cortes orçamentários e reformas que contribuem para manter a economia do país em recessão.

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