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Mantega lamenta ‘maior entusiasmo’ em reforçar FMI do que em reformar cotas

Washington, 19 abr (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, lamentou nesta quinta-feira que ‘alguns países mostrem mais entusiasmo em pedir dinheiro dos países emergentes do que em reformar o sistema de cotas’ do Fundo Monetário Internacional (FMI). ‘Alguns países não têm muito entusiasmo. Têm mais em pedir dinheiro dos países emergentes do que em […]

Por Da Redação
19 abr 2012, 19h58
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  • Washington, 19 abr (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, lamentou nesta quinta-feira que ‘alguns países mostrem mais entusiasmo em pedir dinheiro dos países emergentes do que em reformar o sistema de cotas’ do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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    ‘Alguns países não têm muito entusiasmo. Têm mais em pedir dinheiro dos países emergentes do que em elevar as cotas, porque são os países que vão perder posições’, afirmou Mantega, sem citar nomes, em um encontro com jornalistas durante as reuniões do FMI e do Banco Mundial.

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    O ministro disse que ‘Brasil vê uma necessidade de reforço do FMI, porque a crise internacional não está resolvida e, em alguns aspectos, se aprofundou’.

    No entanto, Mantega ressaltou que estas contribuições devem acontecer ‘dentro de determinadas condições’.

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    ‘Temos que discutir mais profundamente esta questão antes de definir os números que vamos oferecer, embora os países avançados já estejam estipulando números’, indicou em referência aos valores feitos pelo Japão e outros países europeus nestes últimos dias.

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    Por enquanto, o FMI ofereceu contribuições extras no valor de US$ 320 bilhões como parte do pedido da diretora-gerente Christine Lagarde para reforçar os recursos do organismo internacional.

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    Christine mostrou sua esperança de que as novas potências emergentes, como China, Brasil e Índia, se somem à ampliação de capital do Fundo.

    O FMI se encontra em meio a um processo de reforma de seu sistema de cotas para refletir melhor o crescente equilíbrio de poder dos emergentes, que o consideram insuficiente.

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    Por outro lado, Mantega comentou a situação financeira internacional com a Europa novamente como epicentro de episódios de ‘turbulência’.

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    ‘Há um pouco mais de estabilidade pela injeção do BCE, e o aumento do fundo de emergência europeu, o que não significa que não tenham problemas focalizados’, recalcou.

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    Entre os principais riscos, o ministro destacou que ‘o que mais preocupa é o baixo nível de crescimento desses países que contagia os países emergentes’.

    ‘As políticas de ajuste fiscal estão reduzindo o crescimento da Europa e mundial, como diz o FMI, e o comportamento de bancos europeus e americanos estão comprometendo o crescimento mundial’, disse antes do jantar do G20, que será realizado esta noite, e as reuniões de sexta, na qual serão discutidos todos estes assuntos.

    Por último, Mantega defendeu as políticas macroeconômicas do Brasil, que hoje anunciou uma nova redução das taxas de juros de 9,75 % para 9% com o objetivo de estimular a economia.

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    ‘Nossas indústrias perderam competitividade em grande parte pela desvalorização das moedas de outros países, nossas intervenções na mudança são eficazes para diminuir as desvantagens dessa estratégia’, assinalou Mantega. EFE

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