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Maio tem menor criação de vagas para o mês desde 2003

O saldo líquido de empregos formais foi de apenas 72.028 vagas. No acumulado do ano, foram criados 533.737 postos de trabalho formais, sem ajuste sazonal

Por Da Redação
21 jun 2013, 16h28
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  • O saldo líquido de empregos formais criados no país no mês de maio somou 72.028 vagas, informou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado corresponde à diferença entre as 1.827.122 admissões e as 1.755.094 demissões. O número ficou abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado – de criação de 135 mil a 180 mil vagas – e vem abaixo também do resultado de abril, de 196.913 novos empregos.

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    A criação de empregos no mês passado caiu 63,20% em relação a igual mês do ano passado na série com ajuste sazonal. No acumulado do ano de 2013, houve criação líquida de empregos formais de 533.737 vagas, sem ajuste, e de 669.279, com ajuste.

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    O saldo líquido de empregos formais criados maio é o menor para o mês desde 2003. O resultado, destaca o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mantém a trajetória de expansão, mas revela uma perda de dinamismo quando comparado aos resultados do mesmo mês de anos anteriores. Na quinta-feira foi divulgado outro dado sobre emprego. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o nível de desemprego se manteve inalterado em maio deste ano, em 5,8%, mesmo patamar registrado em abril deste ano e em maio de 2012.

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    Segundo o governo, o comportamento pode ser justificado, em parte, em função de um possível deslocamento da demanda por trabalhadores para os próximos meses, em razão do cenário internacional, associado à redução da expectativa dos agentes econômicos.

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    De acordo com o Caged, as demissões em maio, de 1.755.094, também foram as maiores para o período, enquanto as admissões, de 1.827.122, representam o segundo melhor resultado para o mês. Para o Ministério do Trabalho, os dados mostram a capacidade da economia de manter o número de contratações.

    Detalhes – A construção civil foi o único de oito setores pesquisados com demissão líquida de 1.877 trabalhadores, conforme dados do Caged. No total do mês passado, o país criou 72.028 empregos formais. O resultado da construção civil é justificado pelo governo “em parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa”, destacando a concentração no estado de Pernambuco, onde houve foram fechados 4.395 postos.

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    Segundo o Caged, no comércio, houve estabilidade, com a criação de 36 postos de trabalho em maio. Na agricultura, foram criados 33.825 empregos. No setor de serviços, surgiram 21.154 empregos. Os postos de trabalho na indústria de transformação aumentaram 15.754 no mês.

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    Os empregos na administração pública também cresceram: 2.850 postos a mais. Para a área extrativa mineral, foram criadas 192 vagas. No setor de Serviços Indústrias de Utilidades Públicas, houve criação de 94 postos no mês de maio.

    No acumulado do ano até maio, em todo o país, houve criação líquida de empregos formais de 533.737 vagas, sem ajuste, e de 669.279, com ajuste, informou o ministério.

    (com Estadão Conteúdo)

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