O Banco do Brasil encerra nesta quinta-feira a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto do país no primeiro trimestre ao anunciar lucro líquido de 2,359 bilhões de reais de janeiro a março, com queda de 59,5% ante o mesmo intervalo do ano passado, de 5,818 bilhões. Ante os três meses anteriores, quando foi de 2,512 bilhões de reais, recuou 6,1%.
O resultado do banco no primeiro trimestre foi impactado pela constituição de provisão relacionada ao setor de óleo e gás. O banco era o maior credor da Sete Brasil, que entrou com pedido de recuperação judicial no final do mês passado, entre as grandes instituições e, segundo a lista de credores, concedeu mais de 3,7 bilhões de reais à companhia.
Na base ajustada, que não considera eventos extraordinários, o lucro foi de 1,286 bilhão de reais, com declínio de 57,5% em um ano, de 3,025 bilhões reais. Na comparação com o trimestre anterior, de 2,648 bilhões de reais, a redução foi de 51,4%.
A carteira de crédito ampliada do BB, que considera títulos privados e garantias, encerrou março em 775,603 bilhões de reais, retração de 2,6% contra dezembro. Em um ano, foi visto aumento foi de 2,3%.
O destaque no período, segundo o BB, foram as operações voltadas às pessoa físicas, cujos empréstimos totalizaram 185,895 bilhões de reais no primeiro trimestre, montante 1,5% maior em relação aos três meses anteriores e 8,7% em um ano. Já a carteira de pessoa jurídica encerrou março com saldo de 348,494 bilhões de reais, quedas de 4,4% e 0,9%, respectivamente.
O BB fechou março com 1,405 trilhão de reais em ativos totais, aumento de 2,5% em um ano. Ante dezembro, o crescimento foi de 0,3%. Já o patrimônio líquido do BB foi a 84,156 bilhões de reais nos três primeiros meses deste ano, aumento de 0,7% em 12 meses e de 3,2% em relação ao trimestre anterior.
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(Com Estadão Conteúdo)